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Circulação de sorotipo DENV_2 pode agravar casos da dengue em São Carlos

07/02/2019 08h30 - Atualizado há 5 anos Publicado por: Redação
Circulação de sorotipo DENV_2 pode agravar casos da dengue em São Carlos

Cidade não está imune a esse vírus

A circulação do sorotipo DENV-2 (vírus da dengue) no estado de São Paulo colocou a Prefeitura de São Carlos em alerta. A maioria da população não é imune a esse vírus e a cidade pode registrar um aumento expressivo no número de casos graves. Pessoas infectadas por sorotipos diferentes em um período de seis meses a três anos podem ter uma evolução para formas mais grave da doença. 
Desde 2016, apenas o sorotipo 1 da dengue circulava nos municípios paulistas. Segundo a Agência Brasil, órgão de comunicação do governo federal, dos 645 municípios paulistas, o sorotipo 2 foi detectado em 19: Andradina, Araraquara, Barretos, Bauru, Bebedouro, Catanduva, Espírito Santo do Pinhal, Indiaporã, Ipiguá, Itajobi, Mirassol, Pereira Barreto, Piracicaba, Pirangi, Ribeirão Preto, Santo Antônio de Posse, São José do Rio Preto, Uchoa e Vista Alegre do Alto.
A proximidade geográfica e o intenso trânsito entre alguns municípios, como Ribeirão Preto, Araraquara e Piracicaba, podem significar o avanço de casos na cidade. Em São Carlos, o mês de janeiro terminou com 19 casos registrados, 10 deles autóctones, ou seja, adquiridos na cidade.
A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti que também transmite Chikungunya, Zika e Febre Amarela. A combinação do calor com chuvas favorece o aumento da proliferação do mosquito e, consequentemente, do risco de infecção por essas doenças.
Nesse momento, a participação da população no combate ao mosquito é fundamental. A eliminação dos criadouros é a principal ação de combate ao Aedes aegypti. Quando o foco do mosquito é detectado e não pode ser eliminado pelos moradores, como em terrenos baldios ou lixos acumulados na rua, a Secretaria Municipal de Saúde deve ser acionada para remover os possíveis focos/criadouros.
A prefeitura está realizando vistoria de rotina nos imóveis, bloqueio-controle de criadouros em situações de casos suspeitos de Dengue, Chikungunya, Zika e Febre Amarela, bloqueio de nebulização em casos confirmados, vistoria e pesquisa larvária em imóveis especiais e pontos estratégicos. Em caso de dúvidas ou outras informações, a Vigilância Epidemiológica deve ser acionada pelo telefone – 3307-7405.

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