A insegurança e a evolução do “Modus Operandi”
(Faroeste brasileiro) – Parte IV – 14.06.2017
A insegurança do cidadão brasileiro paira em qualquer lugar que possa estar, por necessidade de trabalho, estudos e lazer. Cadê as “Garantias Fundamentais” no tocante à segurança pública, pois o Estado é o “ garantidor ” do cidadão ordeiro e de bem (Art. 5º da CF/88). O povo paulista sofre de toda sorte de mazelas na esfera da criminalidade, o sentimento de insegurança, em casa, podendo ser vítima de furto ou roubo; na via pública a pé, a mesma coisa; de carro, furto, furto qualificado, no semáforo, assaltos, quando não resultar em latrocínio; agora à luz do dia, carros estacionados na rua são alvos de ladrões de rodas do carro, nem os estepes escapam. Quebram os vidros, adentram os veículos e subtraem esses pneus de reserva. Somente prejuízos aos cidadãos que trabalham e procuram fazer o progresso do Estado. Nem os shoppings estão a salvo. Estacionamento da Volkswagen, São Bernardo do Campo, dois ladrões em um veículo GM Prisma, seguranças flagraram a ação dos marginais, tentaram detê-los, mas saindo do veículo, lograram fuga atravessando as pistas da Rodovia Anchieta. (G1SP/07.06.2017).Mais uma com o “modus operandi”, semelhante ao antigo e denominado faroeste Americano, só que agora no Brasil. Marginais ficam sobre uma ponte e, quando o trem cargueiro passa, eles de forma ousada, saltam sobre o veículo, utilizando-se de ferramentas cortantes, abrem o teto e adentram o interior do vagão, arremessando para fora as mercadorias (diesel, cereais, etc.). Nas margens da linha férrea, outros marginais aguardam, recolhem tudo para a venda posterior a receptadores. A Operação Bala encetada pela Polícia Civil da região de Limeira, Cordeirópolis e cidades adjacentes em investigações há questão de 8 meses, conseguiram prender 25 integrantes dessa quadrilha de ataques a trens de carga.(G1Piracicaba/07.06.2017). Com essa evolução da criminalidade, recrudescendo cada vez mais as mazelas, o Brasil vai muito bem mal. Mas parabéns aos Delegados de Polícia e em especial ao Dr. William Marchi, responsável pela empreitada, bem como, a toda Equipe da Polícia Civil que atuaram no caso.
Antonio Edison Francelin
Delegado de Polícia aposentado
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