A insegurança e a evolução do “Modus Operandi”
(As camadas da Pirâmide social) – Parte VI – 28.06.2017
Ainda, no comento sobre a criminalidade, “modus operandi”, as evoluções no passar inexorável dos tempos, causando uma insegurança sem igual, incidentes no receio, no temor do cidadão ordeiro e de bem.
Temos Segundo o IBGE, as seguintes Classes Sociais, “A, B, C, D e E”, composição das camadas da Pirâmide Social e, destarte, podemos verificar que a criminalidade não é objeto somente das camadas inferiores, ou seja, classe “E” Pobreza e classe “D” media baixa, pois os delitos conhecidos por “ white collar crimes ” “ crimes do colarinho branco ”, advém de alto status, no caso, o ápice dessa pirâmide, configurando os “esquemas de corrupção, lavagem de dinheiro, propinas, etc.
Nessa esteira nociva e perigosa, temos nessas camadas de base, pessoas já integradas ao crime de toda sorte (furtos, roubos, sequestros, apropriação indébita, estelionato, receptação dolosa ou culposa, lesões corporais dolosas ou culposas, homicídios, latrocínios, tráfico de drogas, etc.).
A horda de marginais sempre recrudesceu no tempo, porém, diante da reviravolta financeira, ocasionada pela atual crise que assola a ordem econômica do País, vivenciamos o enxugamento de despesas, nas empresas, estabelecimentos comerciais, quando não fecham as portas, mas de qualquer forma, motivando a demissão de funcionários, despejando uma grande massa de desempregados.
Desses, uma parcela conseguem a muito custo, trabalho registrados, outra passam ao trabalho informal das mais variadas modalidas e alguns que não conseguem nada, passam a integrar o crime de alguma forma, engrossando essas fileiras;
Esse quadro demonstra a atual situação em que vive a sociedade brasileira, portanto, não somente nas camadas de baixo, mas em todas as camadas da Pirâmide Social.
Antonio Edison Francelin
Delegado de Polícia aposentado