Agora vem a Reforma Política?
E reforma é bom? Olha, reforma de casa, uma boa pintura, adequação aqui e ali, churrasqueira, opa! Reformar um sapato velho, colocar uma “meia sola”, já não parece grande coisa, solução para quem tá sem dinheiro para comprar um novo.
Reforma pode ter um monte de sentidos, o fato é que a palavra tá na moda e não devia ser uma coisa ruim, mas ultimamente vem sendo aplicada pelo Governo pra camuflar maldades contra o povo brasileiro, valendo sempre a máxima de que a propaganda é alma do negócio.
Reforma política agora virou a bola da vez, mas quem vai fazer são esses deputados e senadores? Entendi, enquanto enrolam para ver se todo mundo esquece e em alguma madrugada arquivam a denuncia contra Temer, vão passando as horas e as sessões pensando num jeito de livrar a própria pele e se reeleger.
Mas vamos lá, qual a legitimidade que esses deputados e senadores têm para definir as regras da eleição que concorrerão? Como pode um grupo que reduz as garantias dos trabalhadores a pó criarem regras para garantir seu próprio “emprego” e poder de continuar decidindo sobre os nossos?
Estão nesse momento tramando inocentar o presidente ilegítimo recebendo dinheiro público, mas reduziram os investimentos em direitos sociais pelos próximos 20 anos, saúde, educação e tudo mais dos nossos filhos e netos.
Se perguntassem ao povo brasileiro qual a regra política mais justa a ser produzida nesse momento, provavelmente seria uma que proibisse todos os atuais deputados e senadores de serem candidatos a qualquer coisa.
O Brasil será melhor se na próxima eleição o critério do eleitor for se lembrar de quem votou contra o povo. Tem de se fazer a seguinte pergunta: votou a favor das reformas? Então não terá meu voto.
Por isso tudo, reforma politica não pode ser conduzida pelo congresso atual. Tem de ser feita por constituinte exclusiva, por pessoas que não poderão concorrer sob as regras que criarem.
Estou pegando raiva dessa história de reforma, que não me queiram mal os pedreiros, pintores e sapateiros.
