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Insegurança até no interior do útero

05/07/2017 02h25 - Atualizado há 7 anos Publicado por: Redação
Insegurança até no interior do útero

Parte VII – 05.07.2017

Vivemos uma onda de violência quase cotejada com os tempos remotos, os faroestes americanos, até pior, porque naqueles tempos, as armas apesar de letais, eram arcaicas e, nesses tempos hodiernos, a evolução tecnológica tem como resultado armas sofisticadas e de alto poder específico de fogo. O cidadão ordeiro e de bem não possui uma vida tranquila (moradia, trabalho, estudos, lazer e social), enfim, o seu cotidiano é de perigo, esteja em qualquer lugar, estando sempre apreensivo. Afora os delitos de furtos, roubos, estelionato, apropriação indébita, corrupções, etc. Vamos nos ater somente nos de lesões corporais, ou seja, aqueles que agridem a pessoa, o ser humano e, nesse caso, os objetos são, cortantes, perfurantes, contundentes, perfuro cortantes, corto contundentes e perfuro contundentes. Esse último será o tema central desse texto, incidentes nas armas de fogo. Os crimes resultantes desse instrumento, ocasionador de disparos de projéteis, resultam em lesões corporais de natureza leve, grave e gravíssima, como também, incontáveis mortes (latrocínios, homicídios, etc.). É tiros para todo lado, as pessoas não tem sossego no tráfego, seja a pé ou com veículos, mesmo no interior de suas residências podem ser alvos de balas perdidas, vários casos veiculados pela mídia. Agora, pasmem, um absurdo, fatalidade, o que será…? Nem nascituros estão seguros no ventre da futura genitora, no interior do útero de uma grávida..! O caso aconteceu no dia 30 p.p.,em Duque de Caxias, RJ – a gestante de nove meses ia para o mercado, sendo atingida na pelve por uma bala (projétil) perdida. Foi procedida a cesariana emergencial e constatado que o projétil no seu curso, perfurou o pulmão do bebê, atingindo ainda sua coluna, submetido a duas cirurgias e internado na UTI. Vemos então, como se apresenta a criminalidade nos tempos atuais, a violência paira em todo e qualquer lugar, até um nascituro não está incólume no seio do ventre materno, ou seja, no interior do útero. Se a insegurança atinge até nascituros, quão vulneráveis as pessoas. Até quando suportaremos essa situação.

 

Antonio  Edison  Francelin

Delegado de Polícia

Email –[email protected]

 

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