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Dilma ataca bloqueio de estradas e defende ordem

03/07/2013 19h13 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Dilma ataca bloqueio de estradas e defende ordem

A presidente Dilma Rousseff fez um duro discurso nesta quarta-feira, 3, contra protestos de caminhoneiros que vêm interrompendo o trânsito nas estradas e disse que o governo “não ficará quieto perante” manifestações que colocam em risco a ordem necessária para preservar a democracia e a economia do país.

 

Nos últimos dias, vários protestos de caminhoneiros bloqueiam estradas pelo Brasil, inclusive o acesso ao porto de Santos, o maior do país, que ficou inacessível para caminhões por mais de 24 horas.

As demandas dos caminhoneiros incluem um subsídio para o diesel, isenção de pagamentos de pedágio e a criação de um novo departamento do governo federal para transporte de cargas.

“É fundamental no país que estradas não sejam interrompidas, e o meu governo não ficará quieto perante processos de interrupção de rodovias”, afirmou a presidente, ao lembrar os dizeres “Ordem e progresso” da bandeira nacional em evento no Palácio do Planalto.

“Ordem significa democracia, mas significa respeito às condições da produção, da circulação e da vida da população brasileira. Então não tenham dúvidas, o governo não negocia isso”, acrescentou.

Para ela, os bloqueios de estradas nada têm a ver com as recentes manifestações populares, que levaram milhões de pessoas às ruas nas últimas semanas e que, ao mesmo tempo, derrubaram abruptamente seus índices de popularidade.

“Não concordamos com processos que levem a qualquer turbulência nas atividades produtivas e na vida das pessoas”, disse. “Uma coisa são manifestações pacíficas que muito engrandecem o país, outra coisa completamente diferente é acreditar que o país possa viver sem normalidade e estabilidade.”

A presidente argumentou que “certos tipos de processo são disruptivos da ordem prevalecente”.

“E o Brasil precisa de ordem tanto para a democracia, quanto para sua economia, quanto para a vida de cada um dos brasileiros e das brasileiras.”

 

PORTOS

A cerimônia desta manhã serviu para o governo abrir o processo para a instalação de 50 novos terminais privados no país, que deverão ter investimento de 11 bilhões de reais.

Dilma disse que com a nova lei dos portos o governo conseguirá mais concorrência no setor e “vai aumentar as oportunidades e possibilidades para aqueles (investidores) que precisam ter um terminal”.

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