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Dilma lembra exilados com “Samba do Avião”

02/04/2014 15h16 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Dilma lembra exilados com “Samba do Avião”

A presidente Dilma Rousseff ressaltou nesta quarta-feira, 2, a “enorme responsabilidade” da concessão do Galeão, porta de entrada de brasileiros exilados durante a ditadura militar e homenageados no “Samba do Avião”, de Antônio Carlos Jobim, que dá nome ao aeroporto.

 

Dilma se emocionou quando lembrou da música que ela disse mostrar um lugar “mítico” para os exilados durante o regime militar que retornaram ao país após a anistia.

“Minha alma canta, vejo o Rio de Janeiro… dentro de mais um minuto estaremos no Galeão”, disse Dilma, citando trechos da famosa canção, em um momento que ela disse ser muito oportuno, quando se lembram os 50 anos do golpe de 31 de março de 1964.

“É uma síntese perfeita do que é a saudade do Brasil, a lembrança do Brasil e, melhor de tudo, voltar ao Brasil chegando ao Galeão”, disse Dilma, com a voz embargada e os olhos marejados, desculpando-se pela emoção.

“Daí porque a enorme responsabilidade dessa concessão. Aqui é um lugar onde além dos aviões de carreira, as almas cantam, é especial aqui. É um lugar de certa forma mítico com relação ao Brasil”, acrescentou.

A presidente assinou o contrato de concessão do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim-Galeão, que prevê investimentos de 5,65 bilhões de reais para ampliação e reforma das instalações.

O consórcio Aeroportos do Futuro, formado pelas empresas Odebrecht e Changi, vai administrar o aeroporto por 25 anos (prorrogáveis uma vez por até cinco anos) após ter vencido o leilão feito em novembro de 2013 com um lance de 19 bilhões de reais.

Segundo o governo, entre 2006 e 2013, o número de passageiros por ano no Galeão passou de 9 milhões para 17 milhões, um crescimento de 10 por cento ao ano.

O aumento, disse Dilma, significa uma pressão por oferta de “maior qualidade”.

A presidente lembrou ainda dos dois grandes eventos esportivos que o país vai sediar, a Copa e a Olimpíada de 2016, embora as obras no aeroporto ainda estejam atrasadas para o Mundial que começa em junho.

As obras a serem executadas pelo consórcio só deverão ficar prontas para a Olimpíada, e as adaptações a serem feitas para a Copa pela Infraero, que administra aeroportos no país, estão com atraso.

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