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Newton propõe Instituto Tecnológico para Ribeirão Preto

06/07/2013 18h36 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Newton propõe Instituto Tecnológico para Ribeirão Preto

O deputado federal Newton Lima (PT-SP) disse que trabalhara para que Ribeirão Preto receba um dos 24 Institutos Tecnológicos que o Senai está instalando no Brasil. A proposta foi feita durante o seminário “Indústria da Saúde – Políticas Públicas de Incentivo a Inovação Tecnológica”, realizado pelo Ciesp em parceria com a Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Nacional nesta sexta-feira, 5.

 

“Temos que dedicar esforços para que consigamos instalar em Ribeirão Preto um dos pólos ligados ao setor da Saúde”, disse o parlamentar. Newton Lima ressaltou, no entanto, que o Senai já tem predefinido os locais de instalação, mas a região de Ribeirão reúne mais de 300 empresas. “Este setor tem potencial para se consolidar como um pólo na área de Saúde no país e nós precisamos colaborar no que for possível”, explicou.

Os Institutos Tecnológicos do Senai têm a parceria da Sociedade Fraunhofer – instituição alemã sem fins lucrativos especializada em transferência de tecnologia. O investimento será de R$ 1,5 bilhão com o objetivo de fortalecer os pólos industrializados brasileiros com tecnologia para atender às empresas.

“A Fraunhofer é reconhecidamente é uma das instituições que mais apóiam a pesquisa industrial e a busca por soluções tecnológicas”, destacou Newton Lima, para quem é fundamental essa parceria. “Sejam quais forem as iniciativas do governo para ajudar a indústria, nada supera a competitividade, que só a inovação tecnológica proporciona”.

De acordo com Newton Lima, o déficit na balança comercial da indústria de saúde é alto. “Atualmente o déficit é de 12 bilhões de dólares, portanto temos que inverter essa equação e isso só ocorrerá pela competitividade”, salientou.

O secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Antonio Elias, destacou que o governo federal destinou investimentos de R$ 3,6 bilhões para a indústria da Saúde, por meio do programa Inova Saúde. Esses recursos estão dentro do programa Inova Empresa que soma R$ 33 bilhões de investimentos em inovação. “Esses 33 bilhões são para dois anos. A determinação da presidenta Dilma é que esses recursos devem estar aplicados em dois anos”, destacou.

Já o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, apresentou números que comprovam a importância da indústria da saúde no Brasil, que representa 9% do PIB e reúne 12 milhões de trabalhadores. Segundo o secretário, as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs), modalidade de parceria entre o poder público e as empresas privadas que permitem que a produção nacional possa ser oferecida para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Por meio das PDPs já foram formalizadas 87 parcerias; desenvolvidos 77 produtos, entre eles 64 medicamentos e 6 vacinas; estão envolvidos 17 laboratórios públicos e 53 privados. “O uso total de poder de compra da saúde é de R$ 7,8 bilhões por ano em compras públicas”, destacou. Ao final desses projetos ocorreu uma economia de divisas do país de US$ 3 bilhões.

 

Durante o seminário o diretor presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, falou sobre a necessidade de celeridade no registro de produtos da indústria da saúde e o presidente do CNPq, Glaucius Oliva, apresentou as ações do CNPq em relação às oportunidades e desafios das parcerias entre o Institutos de Ciência e Tecnologia e as empresas.

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