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Acidentes com espinha de peixe crescem 40%

05/04/2012 18h11 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Acidentes com espinha de peixe crescem 40%

Durante a Semana Santa o consumo de peixes aumenta. Com isso, os riscos da ingestão acidental de espinha de peixe também se intensificam. De acordo com estudos elaborados pela Faculdade de Medicina da USP, nessa época do ano, o número de casos de acidentes com espinhas cresce 40%, sendo atendidos de 15 a 20 casos mensais no período de surto.

Segundo o médico clínico geral, Dr. Márcio Aurélio, a ingestão inadvertida de espinha de peixe pode levar a lesões de faringe, laringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. “O órgão mais prejudicado é o esôfago que, em casos mais graves, pode até ser perfurado. Geralmente, a espinha para no primeiro terço dele e, caso haja perfuração, os riscos de infecção aumentam. Por isso as pessoas devem estar atentar a sintomas como dificuldades para engolir, salivação excessiva, desconforto e dor”, explica.

A orientação é que as pessoas inspecionem o pedaço que vão ingerir através de separação das escamas, evitem colocar grandes porções na boca e façam uma boa mastigação já que, dessa maneira, se houver alguma espinha, ela notará antes da deglutição. “Comer miolo de pão é mais um mito popular, pois não existe nada que comprove que a adoção desta medida auxilie a empurrar a espinha. A pessoa deve tomar um pouco de água para, caso a espinha esteja solta, ela saia naturalmente. Não adianta forçar o vômito, pois como o espinho é pontiagudo, isso pode intensificar a lesão”, atenta o médico.

Por isso, a retirada da espinha de peixe é a solicitação mais ouvida pelo comerciante José Paulo Silva. Ele conta que quando limpa o peixe, busca tirar o máximo de espinho possível, justamente para que seus clientes não sofram e nem engasguem. “Se a pessoa não quer correr o risco de engolir espinho, eu recomendo os peixes de água salgada como a pescada, a garoupa, o cação, o linguado que costumam ter poucos espinhos. Os filés e postas de badejo também quase não têm espinhos, mas já são mais caros”, comenta.

A dona de casa Maria Silvia Ferraz relata que procura comprar peixes que não tenham espinha, mas não é pelo fato de elas estarem presentes que deixa de consumir o alimento. “Na Semana Santa o consumo na minha casa é maior, mas costumo comprar peixe com freqüência, pois é saudável e menos prejudicial para a saúde, se comparado com a carne vermelha, por exemplo”, afirma.

 

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VICENTE
VICENTE
11 anos atrás

UMA DICA> COMER PEIXE EM PRATO ESCURO, PRETO, POR EXEMPLO, A FIM DE MELHOR IDENTIFICAR O ESPINHO, QUE É DE COR BRANCA.

dayse
dayse
10 anos atrás

oi comi um peixe de agua doce bem pequeno e cheio de espinhas acho que engoli uma pois estou sentindo um desconforto na garganta nao sei o que fazer me ajudem pois to muito preocupada.

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