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Alta dos genéricos ainda não preocupa consumidores

20/12/2011 20h10 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Alta dos genéricos ainda não preocupa consumidores

A partir de 1º de janeiro, o valor dos medicamentos genéricos subirá de 7% até 15% em todo o Estado de São Paulo, mas isso não parece influenciar, pelo menos por enquanto, a população são-carlense, que ainda não procurou se informar ou se prevenir para com o reajuste. Essa é a constatação de proprietários e gerentes de farmácias do município.

“Até agora não houve repercussão acerca do assunto, as pessoas ainda não estão procurando fazer estoque dos remédios, para minimizar o aumento, até porque essa elevação do preço ainda não foi muito divulgada e estamos em época natalina. Acredito que, a partir de semana que vem, esse panorama deve mudar”, explica Tiago Placeres Fuzi, sócio-proprietário da Minha Farma.

A elevação do preço dos remédios genéricos é consequência de uma alteração na forma de cálculo do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). A partir de 2012, a quantia arrecadada com o tributo na venda desse tipo de remédio subirá.

 O aumento deveria chegar à população já no segundo semestre, mas, por pressão do Pró-Genéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos), foi adiado para entrar em vigor somente em janeiro.

“Os mais prejudicados serão aqueles que fazem uso contínuo de alguma medicação. Eles são os que mais sentirão no bolso o reajuste. Até porque, normalmente, quem compra regularmente remédios para problemas crônicos não adquire apenas um medicamento, mas vários, o que aumenta ainda mais o prejuízo”, ressalta Fuzi.

Para ele, o reajuste fará diminuir a diferença financeira entre o medicamento de marca e o genérico, mas não ao ponto deixá-lo menos rentável. “A compra de medicamentos genéricos só acontece devido à alta diferença no preço”, finaliza.

 

JUSTIFICATIVA – A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Fazenda informou que a nova metodologia para o cálculo do ICMS sobre medicamentos genéricos já é utilizada por outros estados, com o objetivo de definir uma base de cálculo justa, próxima do que é efetivamente praticado no varejo farmacêutico.

Também explicou que a mudança não busca aumentar a arrecadação e que não há como prever ainda se o Estado recolherá mais recursos, pois depende das práticas mercadológicas.

 

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