Aterro Sanitário deve funcionar até 20 de dezembro
A licença de operação do atual aterro sanitário foi renovada até dia 20 de dezembro de 2011, no entanto, dados apontam que, quando esgotamento da capacidade for atingido, a disposição de resíduos no local deverá ser paralisada. No caso de não atendimento a estas condições, a Cestesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) dará continuidade as ações administrativas cabíveis. Devido a isso,um projeto de encerramento será protocolado junto à Companhia, já que o local apresenta vida útil limitada.
De acordo com Douglas Comparotto Minamisako, chefe da Divisão de Gestão de Resíduos Sólidos da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, os estudos para a construção do novo aterro sanitário municipal, que deverá ser instalado no quilômetro 262 da estrada Ribeirão Bonito – Descalvado, tiveram início em 2005, para a escolha de uma nova área, utilizando apenas questões ambientais. “Os técnicos da Cetesb concluíram pela viabilidade ambiental do empreendimento, porém ainda não emitiram a licença prévia (a primeira do licenciamento ambiental, seguida da de instalação e de operação) ”, afirma.
Segundo ele, no projeto de encerramento do aterro consta que a legislação permite que se faça uma ampliação de 10% do local e portanto, a prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, tentará prorrogar mais uma vez o prazo para sua utilização. “Caso esse prazo seja negado ou o município não possua local para descarte de resíduos antes da operação do novo aterro sanitário, ele será encaminha para outro aterro licenciado próximo, realizando o transbordo dos resíduos sólidos domiciliares. A prefeitura realizou todas as ações para evitar tal procedimento. Porém, o atraso no licenciamento ambiental pode ocasionar tal situação”, ressalta.
De setembro de2009 asetembro de 2010 foi realizado um estudo de “Investigação Detalhada e Análise de Risco”, no qual foi constatado que não há risco ambiental no local. Ainda assim, como a quantidade de lixo produzida na cidade é grande, Douglas recomenda que todos aqueles que geram resíduos repensem suas atitudes, de forma a evitar desperdícios, embalagens excessivas, consumismo, e principalmente refletir que o que é “lixo” para uma pessoa, pode não ser para outra. “Participar da coleta seletiva, e realizar compostagem dos materiais orgânicos, por exemplo, é a forma mais indicada de evitar que o lixo gerado vá para o aterro sanitário”, sugere o chefe da Divisão de Gestão de Resíduos Sólidos.
Edição Jeferson Vieira