Aumenta o índice de problemas respiratórios
Com o inverno, o índice de problemas respiratórios se agrava. As baixas temperaturas fazem com que normalmente as pessoas fiquem em ambientes fechados para se protegerem do frio, o que proporciona um acúmulo maior dos vírus e bactérias que estão no ar, afetando assim a imunidade do organismo humano. Por isso alguns cuidados precisam ser tomados para que não haja a propagação dos vírus e bactérias nesta época do ano.
As doenças mais comuns são: gripe, coriza, tosse e inflamação de garganta, além de incidências de broncoespasmo que são as bronquites e asmas.
As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade tiveram um aumento de 36% de consulta relacionada a problemas respiratórios. De 350 casos diários, o número de atendimentos subiu para cerca de 470/dia.
Algumas prevenções devem ser feitas quanto à saúde em períodos de baixa temperatura. Devem-se evitar locais fechados onde não há a circulação de ar, o que proporciona o aumento no risco de transmissão de vírus de uma pessoa para outra. Além dos cuidados com higiene pessoal, mantendo as mãos sempre limpas.
A alta incidência de obras de públicas e da construção civil no município é outra agravante que preocupa a população e sanitaristas em relação a doenças respiratórias, a poeira que paira no ar e se respira constantemente piora o sistema respiratório.
É comum, por causa da poeira, pessoas desenvolverem broncoespasmo; nestes casos, é muito importante que as casas estejam sempre limpas e arejadas com portas e janelas abertas para a circulação do ar para que não haja o acumulo de ácaros que também são prejudiciais à saúde.
Os procedimentos tomados nas unidades de atendimento são feitos através de medicação: cuidar das crises e principalmente por inalação, o que ajuda a limpar as vias áreas.
O médico José Ricardo Cury orienta que não deve ocorrer a automedicação, feita sem a indicação de um médico especialista, pois o problema pode vir a se agravar. Em casos mais graves a população pode procurar as UPAs, tanto da Vila Prado como do Cidade Aracy. Em casos mais leves e sem febre podem ser feitos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos bairros.
A enfermeira e coordenadora da UPA da Vila Prado, Regiane Figueira, informa que ao chegar à unidade, os pacientes recebem o primeiro contato de um profissional de nível superior para uma avaliação de prioridade de atendimento, os mais graves são identificados com a cor vermelha e os mais leves com a cor amarela, estes podendo esperar um pouco mais para atendimento.
