Calor condiciona vendas de sorvete
Com as temperaturas quase sempre maiores que 30º nessa época do ano, cada vez mais se verifica o aumento em São Carlos, sorveterias variam o preço de seus produtos, que podem custar R$ 0,45 até R$ 25,90. Mas será que para o são-carlense, produto bom tem que ser caro?
Antônio Rosalino, do departamento de vendas da sorveteria Bejo de São Carlos, tradicional estabelecimento desse setor na cidade, explica sobre as vendas do verão e o baixo custo e sua influencia para o consumidor. “O calor condiciona o aumento vendas do produto. Apesar do baixo custo, do preço variar de R$ 0,45 o mais barato a R$ 2,00 o mais caro, a empresa já se consolidou como de classe média alta e baixa”.
Rosalino ressalta que no dia das crianças foram doados 64.470 picolés para São Carlos e as cidades da região e a prefeitura encomendou 1000 litros de sorvete, mas que devido a instabilidade do tempo naquela época, o pedido foi cancelado. “É pra ver o quanto faz diferença o clima na venda do produto”, afirma.
Já na sorveteria Palácio do Sorvete, onde os produtos são mais caros, os consumidores são formados em sua maioria por estudantes, o que também faz um diferencial de consumo. De acordo com Valmir Stosito, proprietário, ainda se há uma diferença de preços, que de fato, influencia na qualidade. “O preço influencia sim, pois como os produtos aumentam o preço também vai pelo mesmo caminho”. Ele cita o exemplo das cerejas. “O preço do produto original aumentou, consequentemente esse valor chega ao consumidor final”.
O menor preço encontrado no Palácio do Sorvete é de R$ 1,00 e o maior chega a custar R$ 25,90. Diferença essa que não é questionada pelos consumidores do local. “ O pessoal não costuma reclamar não”, finaliza.
