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Diretoria de Ensino da Regional São Carlos recebe investimentos em tecnologia

Equipamentos eletrônicos e 2.300 chips para estudantes e 1.200 para professores foram distribuídos para acesso à rede de internet

20/04/2021 08h29 - Atualizado há 3 anos Publicado por: Redação
Diretoria de Ensino da Regional São Carlos recebe investimentos em tecnologia Fotos: Divulgação

O percentual de estudantes, de 10 anos ou mais, com acesso à internet cresceu de 86,6%, em 2018, para 88,1% em 2019, mas 4,3 milhões ainda não utilizavam o serviço, sendo a maioria alunos de escolas públicas (95,9%). Enquanto 4,1 milhões de estudantes da rede pública de ensino não tinham acesso ao serviço, apenas 174 mil alunos do setor privado não tinham conexão à rede mundial de computadores.

O levantamento foi feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (PNAD), referente ao quadro encontrado em 2019. Para regionalizar os dados nacionais o Primeira Página conversou com a dirigente do Diretoria de Ensino, da Regional São Carlos, Debora Gonzalez Costa Blanco.

PRIMEIRA PÁGINA – Qual foi o investimento do Estado em equipamentos de suporte ao acesso à internet nos últimos dois anos? Qual o valor anual de investimento?

DÉBORA GONZALEZ COSTA BLANCO – Todas as escolas da Diretoria de Ensino de São Carlos estão incluídas no Plano de Inovação Tecnológica para a Educação e no programa Conecta Educação. Foram adquiridos pela SEDUC por meio de uma parceria com a Prodesp 1,2 bilhão de equipamentos entre eles Notebooks, desktops, estabilizadores, TV, tablets, pacote office da Microsoft para ser distribuídos para as escolas. Com o investimento em tecnologia, 100% das escolas receberam câmaras de vigilância que estão interligadas ao comando da Polícia Militar.

Ainda foram distribuídos, apenas aqui na regional de São Carlos, 2.300 chips para estudantes, que se cadastraram e 1.200 para professores para acesso à rede de internet. Todos os interessados nos chips ainda podem procurar a escola e manifestar interesse em recebê-los. Lembrando que são destinados para que os estudantes e professores possam acessar a internet nas pesquisas e atividades escolares necessários no Ensino Híbrido.

Além desses investimentos todas as escolas estaduais receberam recursos financeiros através do PDDE Paulista para atender as necessidades locais e dar maior autonomia aos gestores escolares e comunidade. Para São Carlos foram repassados 5 milhões de reais em 2020 e 5.680 milhões de reais em 2021, esses recursos foram divididos entre as escolas tendo como parâmetro o número de estudantes matriculados em cada uma delas.

PP – Quantas escolas já estão com o parque tecnológico instalados? Para quantos alunos o acesso já é uma realidade na regional?

DÉBORA – Todas as escolas estão equipadas com salas de informática, e os equipamentos eletrônicos para promover o acesso ao conteúdo de ensino. Além disso, todos os professores com aulas atribuídas na rede estadual puderam se inscrever para receber o financiamento de R$ 2 mil para adquirir o computador. Todas estão com internet e WIFI de 16mbps a 32 mbps, que integra nosso programa Educação Conectada. Todos os estudantes podem usar os equipamentos e ambientes tecnológicos das escolas em seus horários de aulas ou por agendamento no contraturno. Todas as escolas contrataram professores exclusivos para atuar com tecnologia, que chamamos de PROATEC, atuam apoiando os estudantes e professores com dificuldades.

PP – Como foi pensada esta estrutura. O que foi comprado e para qual propósito?

DÉBORA – O propósito sempre é o pedagógico, temos o Currículo Oficial do Estado de SP que tem como parâmetro a BNCC que é desenvolvido nas escolas estaduais, que por sua vez, junto com a comunidade escolar constroem suas propostas pedagógicas. Com a chegada da pandemia nos foi imposta uma nova rotina de trabalho remoto e presencial que nos fez crescer e amadurecer na nossa prática pedagógica de uma maneira muito rápida. E todos esses investimentos e programas estão alinhados para esse fim.

PP – A interatividade entre o ensino clássico com lousa e giz e os eletrônicos se mostra inevitável. Como é a adesão dos professores e alunos a este modelo?

DÉBORA – O impacto da pandemia foi grande para todos nós, mas uma política de educação séria organizada, planejada e replanejada ajudou muito as equipes escolares, professores e comunidade a enfrentar todas essas dificuldades. Os professores se reinventaram, se superaram e o que se viu foi muita união e integração dentro das escolas. A pandemia aproximou a comunidade escolar, com escolas abertas seguindo protocolos de segurança sanitária, garantindo alimentação, atendimento socioemocional, apoio tecnológico e pedagógico.

PP – O que precisa ser aperfeiçoado para que a interatividade seja otimizada?

DÉBORA – Temos que aperfeiçoar sempre, quando comparamos o estágio que chegamos hoje com o início da pandemia é impressionante a evolução. Hoje testemunhamos nossos professores ministrando aulas online, ao vivo, para estudantes que estão em casa e para aqueles que estão presencialmente nas escolas ao mesmo tempo, ou quando participamos de atividades com os estudantes através dos links e podemos ver todos conectados e ativos.  Novos tempos.

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