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Dois pacientes da hemodiálise morrem. Santa Casa investiga o caso

13/06/2019 15h28 - Atualizado há 5 anos Publicado por: Redação
Dois pacientes da hemodiálise morrem. Santa Casa investiga o caso

Dois pacientes que fazem hemodiálise na Santa Casa de São Carlos morreram. O caso aconteceu após o hospital assumir o serviço. A denúncia partiu do vereador Marquinho Amaral (MDB). A Santa Casa já abriu uma investigação dos casos.
Nas redes sociais o vereador escreveu: “Chegou ao meu conhecimento que dois pacientes da HEMODIÁLISE da Santa Casa faleceram e a internação de um terceiro na UTI. Estou solicitando, como vereador e fiscal do povo, a completa apuração dos casos. Não posso e não vou me omitir até ver a verdade esclarecida publicamente. Hoje, em contato com a chefe da Vigilância Sanitária, Dra Fernanda, já solicitei providências e logo mais a equipe do setor e funcionários da secretaria municipal de Saúde estarão dando início às apurações. Não é porque lutamos por mudanças naquele importante local que vamos nos omitir com possíveis erros da nova equipe, caso eles existam. Estou de olho”.
A Santa Casa, através da sua direção clínica, informou que uma das pessoas que morreram era considerado paciente agudo e de grave complexidade. Jà o outro foi durante uma intervenção cirúrgica para a troca da fístula. Era um paciente de alto risco. Diante dos acontecimentos a direção clínica abriu uma sindicância para apurar as mortes. Segundo a direção da Santa Casa, quando há um caso de óbito a Santa Casa adotou a norma de abrir uma investigação para apurar se ocorreu algum procedimento irregular. Mas dois dois casos afirmam que eram pacientes de alto risco.
A Santa Casa ainda informou que com atroca de equipe conseguiu reduzir os números de óbitos dos pacientes que fazem a hemodiálise. Hoje os casos de mortes chegam a 1% do total de pessoas atendidas, um número bem abaixo do que a média estadual que é de 4 a 17%. O hospital ressalta que hoje atende todos os casos agudos que precisam de diálise, aumentando em 600% a sessão em agudos, os quais o risco de morte é mais alto e perto de 50% .
O índice de mortalidade no Pais é de 1,6% segundo a ABCDT (Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante), 19,6% ao ano.


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