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Equipamento potencializa efeito de exercício físico

17/12/2011 11h16 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Equipamento potencializa efeito de exercício físico

Idealizado pela pesquisadora do Grupo de Óptica e Fotônica do Instituto de Física de São Carlos, Fernanda Rossi Paolillo, sob a orientação dos professores Vanderlei Bagnato e Cristina Kurachi, equipamento potencializa os benefícios de exercícios físicos, o que conseqüentemente previne e diminui os efeitos do envelhecimento do corpo. Além disso, o aparelho auxilia na redução de uma das maiores inimigas das mulheres: a celulite.

Projetado para ser colocado ao lado da esteira ergométrica na regiãos dos glúteos e da coxa, o equipamento que contém milhares de LEDs (diodos emissores de luz) apresenta inúmeras vantagens. De acordo com Fernanda Paolillo, a escolha da região se deu, pois é onde está o músculo quadríceps, o principal atuante durante o ato de caminhar e correr. “Nessa áerea também existe perda de massa óssea, no caso, o fêmur, além de ser local onde se concentra muita gordura localizada e celulite”, explica.

Os testes do equipamento foram realizados em mulheres jovens e mulheres na pós-menopausa, com idade entre 45 e 60 anos. Além da melhora do desempenho físico, como o aumento da força muscular e da capacidade aeróbia, outros benefícios também foram verificados. “Toda mulher na meia-idade tem perda de massa óssea e ainda não existe nada para reverter esse quadro, porém desacelerá-lo já é muito importante. Geralmente as pessoas tomam medicamento para isso. E só o fato de não tomar medicamento e conseguir, apenas através dos exercícios e da fototerapia, inibir esse processo, já é uma conquista. Isso tudo também interferiu no perfil lipídico e glicêmico dessas mulheres, ou seja, auxiliou na saúde de uma forma geral”, ressalta a pesquisadora.

Em relação à estética foi observada uma melhora da celulite em ambas as faixas etárias. A ação do infravermelho estimula a síntese de colágeno, o que rejuvenece a pele. Segundo Fernanda, “a celulite é uma áerea de circulação sangüinea deficitária. O calor produzido pelo infravermelho gera um aumento da circulação sangüínea. Então a união do exercício ao infravermelho ajudam na estética”, esclarece.

A fototerapia geralmente é feita em repouso e portanto, a associação do uso do infravermelho ao exercício físico é inédita. A utilização do equipamento abrange diversas áreas, podendo ser instalada em clínicas de reabilitação, academias, clubes esportivos. “Agora que a pesquisa terminou dentro da universidade a ideia é sair do ambiente laboratorial e ir pro dia-a-dia das pessoas. Vamos acompanhar todo o procedimento e fazer registro dos dados para que homens e mulheres possam se beneficiar dessa nova tecnologia”, finaliza Fernanda.

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