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ESPECIAL SÃO CARLOS: Élvio: são-carlense da gema rodou o Brasil e voltou à terrinha

04/11/2011 15h11 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
ESPECIAL SÃO CARLOS: Élvio: são-carlense da gema rodou o Brasil e voltou à terrinha

 – Ah, se eu jogasse hoje!!! A exclamação mistura de saudosismo e frustração. Élvio Donizete Ezequiel foi o médio volante de chute mais forte do futebol brasileiro nos anos 1980. Sua bomba de direita era comparável a do lateral destro Nelinho e a do ponta-esquerda Éder.

O veterano craque de bola, que enfrentou a concorrência de gênios como Cerezo, Falcão e Batista, não se conforma quando jogadores apenas medianos, como Ralf e  Elias são convocados para a Seleção Brasileira.

Élvio começou, passou pelo no São José e em 1977 já atuava como profissional no Grêmio São-carlense. “Tive um ano muito bom como profissional, e já em 1978 já tinha me casado. No começo deste ano fui para Jaboticabal, e me consagrei campeão da segunda divisão. Em 79, fui para o Rio Claro, em 1980 a Inter de Limeira me contratou”.

Ainda na década de 80, Élvio foi uma das revelações do Campeonato Paulista. Na Inter, o jogador já estava mais experiente dizia que o ambiente era muito bom com um time coeso nas decisões, mas que o dinheiro era pouco. “Ganhava pouco na época, cerca de duzentos cruzeiros, mas dava para a gente se virar”, disse. 

Nascido em 28 de março de 1953, recorda com carinho quando fez doze gols jogando como volante.Grandes times como Flamengo, Santos, Corinthians, começaram a sondar o jogador. “Na época meu passe foi vendido por 25 milhões de cruzeiros para o São Palo. Fui convocado para Seleção Paulista ao lado de Pita, Sócrates e outros craques. Nós jogamos contra a União Soviética. Relembro que este jogo aconteceu no Morumbi. Fui campeão paulista pelo São Paulo e vice-campeão brasileiro em 1981”, diz o ex jogador. O próximo clube seria o Santa Cruz onde também foi campeão.

Já em 1983/ 84 atuou no Coritiba, chegando à semifinal do Campeonato Brasileiro, quando caiu diante do Fluminense. Ele ainda jogou pelo Uberaba (MG). “Nesta época me machuquei no joelho e nesta recuperação voltei a São Carlos. Fui convidado então pela Ferroviária”, conta. Cigano do futebol, jogou por mais de 21 times.

Há oito anos cuidando do Departamento de Futebol do Country Club de São Carlos, aonde atua também como instrutor do esporte, Élvio revela que sua relação de ex-atleta com a cidade ainda anda meio instável. Isso se deve, segundo ele, à falta de lembrança de seu nome por parte dos atuais dirigentes do esporte na cidade, como de também de tantos outros atletas que elevaram o nome de São Carlos a esferas mais altas. Élvio cita que tem, sim, seus amores pela terra natal. Muito bem casado com Ahlia Gasariam Ezequiel, e pai de Alessandra, de 33 anos, Paloma e Paola, o ex-jogador vive em paz e tranqüilo com a família. 

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