Faber Castell não está demitindo funcionários e sim contratando em São Carlos

03/04/2020 00h01 - Atualizado há 4 anos Publicado por: Redação

Foto: Divulgação

Nas redes sociais estava sendo veiculado uma mensagem que a Faber Castell estava demitindo em massa trabalhadores do setor de produção.
A nossa reportagem entrou em contato com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Lápis, Canetas, Químicas, Farmacêuticas, Material Plástico, Tintas e Vernizes de São Carlos e Região (STI São Carlos), Flávio José de Barros Moraes, afirmou que a notícia é fake News. “Isso não passa de mais uma mentira das redes sociais. Na realidade a empresa está contratando cerca de 80 trabalhadores temporários para ajudar na produção, porque a demanda aumentou com a crise”, afirmou.
Segundo o presidente do STI São Carlos a Faber Castell colocou 190 trabalhadores que fazem parte do grupo de risco do coronavírus em licença remunerada por 14 dias, e na sequência entrarão de férias por 30 dias, a partir do dia 6 de abril.
A Faber Castell precisou contratar 80 trabalhadores terceirizados para suprir o afastamento de trabalhadores do grupo de risco, além disso, contratou ontem (02) 30 novos trabalhadores para o setor de produção da fábrica, relatou Barros Moraes.
Ele afirmou que a empresa está com dificuldades para contratar trabalhadores temporários, a mão de obra está escassa. “Devido ao aumento da demanda pelos produtos da Faber Castell, eles estão tendo dificuldades para contratar novos trabalhadores”, ressaltou.
Medidas preventivas adotadas pela empresa contra o coronavírus
O Sindicato informou que a Faber Castell tomou várias medidas preventivas contra o coronavírus, como por exemplo, colocou câmeras térmicas no refeitório, na entrada e saída dos trabalhadores, para medir a temperatura corporal dos funcionários.
Se for constatado estado febril no trabalhador, imediatamente o funcionário é encaminhado para a enfermaria e depois fica em isolamento domiciliar remunerado por 14 dias, conforme determina as recomendações do Ministério da Saúde (MS) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Além disso, a empresa produz o seu próprio álcool gel para uso interno e comprou 7 mil máscaras para uso no trabalho. Um médico orienta por videoconferência os trabalhadores sobre o coronavírus e os ônibus somente levam e trazem 25 funcionários por vez para evitar aglomerações de trabalhadores na entrada da empresa.