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Festa de Santo Antônio de Pádua tem início hoje

04/06/2016 12h20 - Atualizado há 8 anos Publicado por: Redação
Festa de Santo Antônio de Pádua tem início hoje

Para comemorar o dia de Santo Antônio de Pádua, celebrado em 13 de junho, a paróquia, que fica localizada na Vila Prado, preparou uma grandiosa festa que começa hoje (4) e seguirá até 10 de julho. 

A quermesse contará com barracas típicas, sorteio de números e serviço de bar completo, durante os sábados e domingos de junho e dos dois primeiros finais de semana de julho. 

A programação religiosa começa com o Tríduo de Santo Antônio, nos dias 8, 9 e 10 de junho, às 18h30. 

No dia 13 de junho, as celebrações na paróquia terão início logo nas primeiras horas da manhã, com uma alvorada festiva às 6h. Em seguida, será celebrada a missa e bênção dos pães às 6h30. Às 8h haverá a bênção e a venda do bolo de Santo Antônio, com mais de 150 metros.

Em seguida, às 9h, acontecerá a missa com unção dos enfermos e novamente a bênção de pães. Outros horários para as missas e bênção de pães são às 11h, 13h, 15h e 17h. Para finalizar as comemorações, às 19h será realizada uma missa e procissão com a imagem de Santo Antônio, além da queima de fogos.

A Paróquia de Santo Antônio de São Carlos fica na Praça Padre Roque P. de Barros, na avenida Sallum, na Vila Prado.

De acordo com o pároco da igreja, Márcio André Massola Gaido, a expectativa é que milhares de pessoas passem pela festa. O padre convida toda população são-carlense e da região para prestigiar a festa. “Convido todas as pessoas de São Carlos e região para virem em nossa igreja participar da programação religiosa e da festa, que não é só nossa e sim de toda a cidade”, conclamou.

O padre também lembra que muitos fiéis vão até a igreja para agradecer ou até pedir, devido Santo Antônio ser conhecido como casamenteiro. “Muita gente passa pela igreja para fazer a sua prece e também agradecer”, ressaltou. 

 

A história de Santo Antônio

 

Santo Antônio de Pádua nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto de 1195. Ele recebeu o nome de batismo de Fernando de Bulhões, sendo descendente da família de Godofredo de Bulhões, chefe da primeira cruzada do século XI. 

Era primogênito de uma família nobre, poderosa e rica. Os pais o encaminharam aos estudos, desejando que ele se tornasse um magistrado ou um bispo. Mas, bem cedo, começou a desiludir as miragens ambiciosas dos pais. 

Deus o atraía e ele não opôs resistência. Amava intensamente a oração. 

Uma pitoresca lenda conta que um dia, na catedral de Lisboa, enquanto rezava, o menino afugentou o demônio, traçando o sinal da cruz no chão.

Aos 15 anos, deixa seu rico palácio, seus familiares, que são contrários, e vai se trancar na abadia de São Vicente, na periferia de Lisboa, pertencente aos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. 

A estes religiosos é que Fernando deve toda a sua formação intelectual, que o faz um dos homens mais cultos da Igreja, na Europa, nos princípios do século XII.

Pouco tempo depois, foi transferido para outra abadia, o Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, que era a capital do reino de Portugal.

Com 25 anos, ainda agostiniano, é ordenado sacerdote.  Neste ano, Santo Antônio teve a grande virada no eixo de sua história: É de comum acordo que no mesmo ano em que passa de Cônego Regular Agostiniano para seguir as pegadas de um novo fundador: Francisco de Assis. 

Três são as razões que influíram na mudança de ordem: a) a estagnação de sua congregação e a falta do espírito apostólico e de idealismo da mesma; b) a nova ordem que estava nascendo estava na sua “lua-de-mel”; cheios de vigor e idealismo, esses frades adotavam os elementos essenciais da vida religiosa tradicional, mas dela se afastavam em vários aspectos: não tinham mosteiros, nem residências fixas, nem segurança econômica, pois professavam pobreza absoluta em comum e em particular, dedicavam-se à atividade missionária com pretensões de conquistar o mundo para Jesus Cristo; c) os cincos mártires franciscanos assassinados em Marrocos, cujos corpos trazidos para Coimbra e, por coincidência, ao mesmo mosteiro de Santa Cruz, onde vivia Santo Antônio. 

Narram as antigas biografias que, na ocasião, Fernando, levado pelo desejo de imitar o heroísmo dos frades, pediu ingresso na nova ordem.

Ao receber o burel franciscano, Fernando deixa atrás também o seu antigo nome acolhendo um outro: Antônio, ou seja Frei Antônio. Recebeu este nome oriundo do padroeiro do conventinho dos frades menores em Coimbra. 

A palavra Antônio quer significar “altitonante” (que troveja nas alturas, retumbante, estrondoso, estrepitoso: que soa alto, altissonante), como pressagiando, conforme escreve o primeiro biografo da legenda de Santo Antônio – ou assídua, quão grande arauto da palavra de Deus haveria de ser. 

No final deste mesmo ano (1.220) vai a Marrocos, onde pretende realizar o sonho missionário. Mas fica doente e precisa voltar. Já um tanto recuperado, viajou para Assis, a fim de tomar parte no Capítulo das Esteiras (Pentecostes de 1.221) e aí teve seu primeiro encontro com São Francisco. 

Após o Capítulo Geral, o frade português foi morar no eremitério de Monte Paolo, perto de Forli, na província de Romanha. 

Como luz debaixo de uma vasilha, por ocasião de uma ordenação sacerdotal, se pos às claras o dote oratório de Frei Antonio, que até então cuidava somente da cozinha e da horta. Tomaria rumo assim sua atividade futura, preponderantemente devotada à pregação popular, ao lado do magistério teológico e da direção de comunidades de frades. (Fonte: http://www.josevalter.com.br/Sitereligioes/santo_antonio.htm)

 

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