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Flores movimentam comércio nos arredores dos cemitérios

02/11/2011 10h47 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Flores movimentam comércio nos arredores dos cemitérios

Tradicionalmente, na época de Finados começa também a venda das flores. Seja para pagamento de promessa, simbolizar o apreço pelos que já se foram ou apenas para enfeitar o ambiente, as plantas são itens indispensáveis que acompanham as pessoas na visitação dos túmulos.

Durante o feriado de Finados, as barraquinhas de vendas das flores, que por quase todo o ano passam despercebidas, são extremamente procuradas nessas datas especiais.  Segundo a vendedora Cleusa Maria Antunes Leão, o aumento é notório e bem significativo. “Aumenta cerca de 60% nas vendas, é bem intenso”.

Ela diz ainda que flores naturais ainda são mais procuradas que artificiais, quando perguntada sobre o porque dessa preferência, Cleusa não titubeia. “Apesar de durar menos, o povo gosta mais, enfeita muito e chama mais a atenção”, comenta.

Apesar da preferência, as pessoas também procuram as flores artificiais. “Como o vaso é com cimento, o que dá maior estabilidade pro vaso ficar de pé, também não há problemas como acúmulo de água, etc.”, aponta.

Quando o assunto é em relação ao gosto, a vendedora aponta variedades. “As pessoas gostam de rosas, crisântemos, de todas as cores e tamanhos, além de arranjos artificiais”, completa.

Rosa Motoe Hara dos Santos, proprietária de outra barraquinha de flores em frente o cemitério Nossa Senhora do Carmo, confirma as informações e acrescenta. “A procura é sempre maior em 3 datas, Finados, Dia das Mães e dos Pais”. Ela explica que semanalmente o movimento é bem reduzido, mas nessa época, especialmente Finados,  o trabalho é redobrado.

No quesito preços, Rosa explica que não há mudança em relação a outras épocas do ano. Há sim uma diferenciação, pois o custo das plantas subiu.  A proprietária do pequeno comércio finaliza relatando sobre a procedência dos produtos. “A pessoa pode chegar e comprar numa boa, o produto é adquirido direto do produtor”.

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