Ibaté: Índice de mortalidade infantil é o menor da região
Ibaté demonstra que a área de saúde vem recebendo atenção especial das últimas administrações. Agora o município atingiu o menor coeficiente de mortalidade infantil (CMI) dentro do Departamento Regional de Saúde de Araraquara (DRS-3), registrando apenas 3,8 óbitos para cada grupo de mil nascidos vivos.
Os dados são da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o índice é muito inferior ao limite ideal aceito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para países em desenvolvimento, que é de 10 para mil.
O prefeito de Ibaté, Alessandro Magno de Melo Rosa (PSDB), em entrevista ao portal Região em Destake, ressaltou que o resultado já era esperado graças a uma série de medidas adotadas pela Prefeitura Municipal, por do Departamento de Saúde. “O investimento na área é superior ao estabelecido por lei, que é de 15% do Orçamento Municipal”, explicou.
De acordo com o prefeito, a cidade investe na conscientização e informação, em especial, aos adolescentes e jovens. “É muito importante que as pessoas tenham informações sobre como evitar uma gravidez indesejada e saibam se prevenir de doenças. E para as gestantes, realizamos cursos para preparar e dar apoio a essas futuras mamães, nesse momento tão importante de suas vidas, que vai desde a gestação até o nascimento do bebê, ensinando os cuidados necessários com o recém-nascido”, disse.
Alessandro destacou que um dos fatores que mais contribuíram para que a cidade alcançasse o excelente resultado na taxa de mortalidade infantil, se deve a implantação do Centro de Referência da Mulher.
O Centro de Referência da Saúde da Mulher atende todas as necessidades das mulheres, em todos os seus ciclos, com assistência em consultas ambulatoriais, exames especializados e assistências em situações especiais, como as adolescentes, mulheres vitimas de violência e planejamento familiar, como o pré-natal, grupos de gestantes e consultas pós-parto, fazendo também o acompanhamento dos recém-nascidos. “As gestantes de nossa cidade contam com o acompanhamento do corpo médico, para terem uma excelente gestação e um parto bem conduzido, num local muito bem estruturado, no nosso Hospital Municipal”, lembra o prefeito.
As mulheres são atendidas pelo mesmo ginecologista do início ao final da gravidez. “Caso elas deixem de comparecer aos exames, as agentes de saúde entram em ação e localizam essas mães para que elas voltem a fazer seus exames”, contou Alessandro.
REGIÃO – Enquanto a cidade de Ibaté registrou queda, a taxa de mortalidade infantil cresceu 40% em São Carlos. O índice passou de 9 para 12,6 mortes por mil bebês nascidos vivos, alta que contraria o panorama na região e gera preocupação. São Carlos só não foi pior que Ribeirão Bonito e Dourado, que registraram, respectivamente, 18,3 e 27,4 mortes em 2014.
