Internautas não apoiam paralisação de estudantes da USP
A reação dos alunos da USP se deu por causa da matéria publicada no portal do Jornal Primeira Página (www.jornalpp.com.br) no dia 10 de novembro, quando cerca de mil estudantes realizaram assembleia decidindo pela paralisação dos dias 17 e 18 de novembro. Na matéria foram relatados os ataques feitos à Polícia Militar, que alguns alunos estavam consumindo bebida alcoólica e o fato de alunos utilizarem a palavra durante o ato fazendo menção a descriminalização da maconha. Porém o tema não foi colocado em pauta pela direção do Caaso, mas em quatro falas o tema foi abordado dando apoio à descriminalização.
PASSEATA – Durante a passeata, os estudantes distribuíram uma carta aberta à população com detalhes sobre a manifestação. Os alunos acusam a reitoria da universidade de optar por decisões políticas que vão contra os interesses da comunidade acadêmica. Acusam o reitor João Grandino Rodas de implantar um projeto elitista de universidade, retirando o direito de participação estudantil. Para os estudantes, a política da atual reitoria é fechar cada vez mais a USP para ações na comunidade. Na carta aberta à população, os estudantes alegam que Rodas busca direcionar a universidade para fins privados.
PM – Novamente, a posição da Polícia Militar durante a desocupação da reitoria em São Paulo foi criticada pelos estudantes. Segundo os estudantes, a PM comete crimes e jamais prestará serviços de segurança à população. Para eles, a Polícia Militar não representa a democracia e está participando de um projeto para acabar com a liberdade dentro da universidade.
IMPRENSA – A imprensa também foi alvo de críticas pelos líderes do movimento estudantil. Na carta aberta, os estudantes acusam a imprensa de desviar o foco das discussões da universidade e distorcer os fatos. “A imprensa passa a imagem que estudantes são baderneiros, arruaceiros. A mídia mente para a população”, afirmou um dos representantes do Caaso, que não quis se identificar.