ITIRAPINA: Conhecer consumidor evita calote no comércio
Enquanto algumas cidades começam o ano com problemas de inadimplência devido às compras de fim de ano, Itirapina mostra que não houve mudança de um ano para o outro.
Segundo o presidente da Associação Comercial de Itirapina, Mario Luiz Mroczinski, o ano passado se manteve como no anterior. “Os casos de inadimplência no município não registraram nada fora do normal”, comenta.
O presidente também conta que por Itirapina possuir um comércio menor, o contato com os estabelecimentos é mais fácil, o que faz com que o cenário de vendas e compras seja mais fácil de ser percebido. “Pelo que levantamos em conversas com os comerciantes foi um ano tranquilo, mesmo sabendo que em muitos locais foi um ano difícil”, explica.
Para Ana Maria da Silva Santos, auxiliar administrativa, fazer compras na própria cidade ajuda a manter o orçamento em dia. “Aqui um conhece o outro. Sendo assim, fica difícil você ir até alguma loja, comprar e ficar devendo. O próprio comerciante já sabe como a gente costuma pagar e quem dá mais problema”, comenta.
Dica – Segundo o consultor financeiro, Jorge Reis, as principais causas para a inadimplência são: desemprego; falta de controle nos gastos; redução de renda; problemas de saúde; má fé; entre outros. “Nesta época, quem não gastou o 13º salário de uma vez com as festas de fim de ano, acaba usando para quitar uma conta aqui e outra ali. Mesmo assim, minha dica continua sendo a de comprar a vista sempre que possível e somente comprar a prazo no caso de muita necessidade”, aconselha.
Ação – Além disso, Mroczinski conta que uma das metas da entidade para este ano é conseguir realizar alguma ação parecida como a que acontece na cidade de São Carlos, promovida pela Associação Comercial e Industrial de São Carlos (ACISC), através do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) – Recuperação, que facilita a negociação de débitos dos consumidores inadimplentes.
“O consumidor deve analisar se realmente precisa do serviço ou produto antes de comprar. Quais as condições de pagamento, quais as mais vantajosas e se realmente terá dinheiro para pagar”, acrescenta o consultor.
