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Lagoa da UFSCar evita desastre durante enchentes

26/01/2020 00h08 - Atualizado há 4 anos Publicado por: Redação
Lagoa da UFSCar evita desastre durante enchentes Fotos: Humberto Mauro

Nas ruas de São Carlos é possível ver o rastro da destruição causada pelas enchentes do início do mês. No entanto, o Secretário de Obras Públicas, Reginaldo Peronti, afirmou em entrevista ao radialista Antonio Carlos Tucura, no programa Fala São Carlos, que a tragédia teria sido pior caso o prefeito Airton Garcia e a reitora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Wanda Hoffmann, não houvessem entrado em consenso para que a lagoa da Universidade tivesse seu nível reduzido poucos dias antes da tragédia do domingo (12).
De acordo com Peronti, logo após a enchente de sábado (4), o prefeito o chamou no gabinete para perguntar qual ação poderia ser tomada de imediato para amenizar o problema. Ele relatou que, se a UFSCar abaixasse o volume da sua lagoa, poderia conter o volume de água lançado na região da Rotatória do Cristo. “Conversamos com a reitora da UFSCar, para ela abaixar, pois se houvesse outra chuva forte, conteria bastante água para o córrego Monjolinho. Ela aceitou o pedido na hora, evitando que a inundação fosse muito pior”.
O secretário salientou que a Prefeitura está trabalhando em projetos de prevenção de novas enchentes, tais como a abertura dos trilhos de trem na região da Rotatória do Cristo, a construção de uma ponte sobre o córrego do Mineirinho e a construção dos piscinões. A obra mais adiantada é a do piscinão do CDHU, que deve ter início no próximo mês. A prioridade é reter as águas para diminuir a vazão no Rio Gregório, segundo Peronti.
Várias dessas obras serão feitas como contrapartidas sociais de empreendedores. Para amenizar o problema das enchentes na cidade, Peronti estima que as obras devem custar R$ 22 milhões. “Para a baixada do mercado, seriam investimentos em torno de R$ 7 milhões. Já na Rotatória do Cristo, fica em torno de R$ 15 milhões. É muito difícil falar que vai resolver o problema, pois não sabemos a intensidade das chuvas que estão por vir”.

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