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Martin Neto avalia projeto de cooperação da Embrapa

30/03/2012 16h18 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Martin Neto avalia projeto de cooperação da Embrapa

O pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Ladislau Martin Neto, depois de dois anos à frente do Laboratório Virtual nos Estados Unidos (Labex), destaca que no período em que comandou o programa de intercâmbio, pesquisas em torno do vírus H1N1 tiveram avanços significativos.

Martin Neto ressaltou que a equipe brasileira que atua junto com pesquisadores norte-americanos no laboratório do Serviço de Pesquisa Agrícola (ARS) dos Estados Unidos conseguiu concretizar que o vírus da gripe H1N1 que chegou a ser chamado de gripe suína, não afetava a carne do animal depois de abatido. “Esse dado tem relevância não só na saúde pública, mas também para o mercado internacional de carne suína, assegurando que não há contágio via ingestão do produto”, declarou.

O pesquisador colocou no currículo também o programa Labex Invertido, no qual cientistas americanos trabalham com pesquisadores da Embrapa no Brasil. “Esse novo formato de cooperação internacional assegura também que o Brasil já tem sua autonomia em pesquisa e o trabalho que está sendo realizado por aqui tem interesse para outros países”, disse.

Segundo o pesquisador, o primeiro passo para que isso acontecesse foi sensibilizar a alta direção do Serviço de Pesquisa Agrícola (ARS) dos Estados Unidos para a importância da cooperação mútua entre os dois países em pesquisas portadoras de futuro, como a nanotecnologia.

O modelo do Labex, implantado pela Embrapa em 1998 em Washington, tem sido copiado por outros países. O programa tem como conceito a prospecção tecnológica para identificar tendências da seara do conhecimento. “Labex trabalha na fronteira do conhecimento para fazer pesquisas avançadas para identificar com antecedência e precisão informações que possam impactar a economia e agricultura brasileira”, afirmou Martin Neto ao identificar a agenda internacional da Embrapa.

BALANÇO – As atividades desenvolvidas, sob a coordenação dele e que resultaram em conquistas para o avanço da agropecuária brasileira, contemplam também a vacina anticarrapato para bovinos e o desenvolvimento de pesquisas para monitoramento de florestas, como a que está sendo realizada com o equipamento Lidar, que permite acompanhar tridimensionalmente a Floresta Amazônica.

Para o pesquisador essa foi uma grande oportunidade de mostrar um pouco a pesquisa brasileira. “É importante ver como o Brasil é percebido internacionalmente. O país virou referência em tudo”, avaliou.

Martin Neto ainda promoveu para 14 o número de pesquisadores em para atuar em temas estratégicos do Labex, como recursos genéticos, sanidade animal e mudanças climáticas.

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