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MEC chama 11 reitores de Federais para discutir situação

26/06/2013 11h02 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
MEC chama 11 reitores de Federais para discutir situação

O Ministério da Educação (MEC) confirmou no final da tarde desta terça-feira, 25, que fará uma reunião hoje com os 11 reitores de universidades federais que não contam com a estrutura de hospitais. Segundo a assessoria da pasta, o encontro com o secretário de Educação Superior, Paulo Speller, tem como finalidade discutir propostas para a melhoria dos cursos.

As instituições prometem cancelar a abertura de novas vagas a partir de 2014 e até fechar cursos no futuro caso o governo não tome providências urgentes para garantir a qualidade da formação.

A pior situação é a da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), onde os alunos do terceiro e do quarto ano de medicina estão sem aulas práticas há mais de 100 dias por falta de preceptores (médicos responsáveis por acompanhar os alunos durante as aulas práticas nas unidades de saúde).

Os coordenadores dos cursos apresentaram um documento ao MEC com propostas para a solução imediata dos problemas. Entre elas está a criação de uma carreira para preceptores, substituindo as bolsas de R$ 1 mil por um salário fixo, com remuneração maior. Outra sugestão é o estímulo para que profissionais da área médica atuem como professores nas universidades do interior do País. A ideia é criar uma espécie de bolsa, no valor mensal de R$ 8 mil por um período de dois anos, que incentive a fixação dos docentes em regime de tempo integral, complementando o valor do salário.

Outra proposta é que o Ministério da Saúde, articulado com o MEC, defina um subsídio extra para as unidades de saúde que oferecem estágio aos estudantes das universidades públicas.

O reitor da UFSCar, Targino de Araújo Filho, que também é presidente da Comissão de Reitores das Instituições Federais com Cursos de Medicina sem Hospital, negou que exista uma falta de empenho do governo federal em resolver os problemas e disse que a maior dificuldade enfrentada pelas universidades está na relação com as prefeituras, já que os cursos sem hospital próprio dependem da articulação política com prefeitos para que os alunos possam fazer suas aulas práticas na rede de saúde das cidades.

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