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Medo pode limitar uso da computação digital

12/12/2011 11h13 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Medo pode limitar uso da computação digital

Na era da comunicação digital, não é tão fácil se libertar dessa onda tecnológica, onde tudo está relacionado ao uso de aparelhos celulares de última geração, tablets, notebooks, desktops e uma inifinadade de outros equipamentos disponíveis ao consumidor. Estudos mostram inclusive que há um novo mal proveniente desta situação: o desenvolvimento de uma síndrome de dependência.

Alguns depositam total confiança em seus equipamentos eletrônicos, onde armazenam todos os tipos de documentos, e consideram obsoletos aqueles que ainda preferem os tradicionais papel e caneta. Outros, no entanto, acreditam ser mera questão de segurança.

De acordo com Dilvan Moreira, professor do Departamento de Ciências da Computação do ICMC-USP, a maior recomendação aos que não querem correr o risco de perder os dados originais do computador é a realização de um backup, ou seja, uma cópia de segurança destes dados de um dispositivo de armazenamento a outro para que possam ser restaurados em caso de perda. “Algumas empresas já oferecem serviço de backup na nuvem, isto é, todos os arquivos salvos dentro do seu diretório pessoal são automaticamente sincronizados com o servidor e posteriormente podem ser acessados de outro computador. Dessa maneira, o usuário se liberta da necessidade de levar arquivos com ele, como pen drives, discos rígidos de laptops, CDs, DVDs e outras formas removíveis de mídia”, explica. “Mas é importante que ninguém saiba sua senha de acesso, pois do contrário, qualquer pessoa do mundo terá acesso aos seus dados”, atenta.

No entanto, nem todas as experiências com computador acontecem de forma tão natural a todas as pessoas. Para o aposentado Clóvis Ferreira, de 68 anos, computadores são um universo distante e complexo. “Meus filhos e netos me pressionaram para aprender, mas eu não via motivo, nunca tive vontade. Mesmo assim, insistiram anto que aceitei fazer aulas para aprender a mexer. Mas foi demais pra mim. Era tudo muito difícil, muito rápido, confuso, são muitos comandos, teclas, enfim, não gostei, prefiro ficar de fora com minha caderneta e minha agenda para anotar meus compromissos”, afirma.

Já o caso do deputado federal Newton Lima é outro. Adepto às novas tecnologias, possui smartphone e tablet, ambas ferramentas que fazem parte da gama mais moderna de eletrônicos disponíveis hoje no mercado. Apesar de fã dos equipamentos, Newton é categórico: “Não sou refém da tecnologia, tomo todos os cuidados do mundo para que isso não aconteça. Faço uso deste tipo de ferramenta pois é útil para minha vida na exata medida das minhas necessidades, sem me tornar um prisioneiro”, ressalta.

Apesar de muitas vezes indispensável e necessária, o uso da tecnologia não atinge a todos de uma mesma maneira. O essencial, portanto, é encontrar equilíbrio e discernimento suficiente para não exceder alguns limites.

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