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Metalúrgicos de São Carlos dão início Campanha Salarial 2016

21/06/2016 02h07 - Atualizado há 8 anos Publicado por: Redação
Metalúrgicos de São Carlos dão início Campanha Salarial 2016

Os Metalúrgicos de São Carlos realizaram no último domingo, dia 19, a assembleia de início a Campanha Salarial 2016. Na oportunidade os trabalhadores presentes na assembleia aprovaram as pautas de reivindicações para data-base deste ano.

Em 2016, a Campanha Salarial da FEM¬-CUT/SP – Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT/SP, que é interlocutora dos trabalhadores nas negociações da Campanha Salarial com os setores patronais tem o slogan “Sem pato, sem golpe, por mais empregos e direitos”, e os destaques são as cláusulas econômicas e a valorização das cláusulas sociais.

Na atual conjuntura do país, em meio ao cenário golpista do governo interino Michel Temer, as preocupações da classe trabalhadora, principalmente dos metalúrgicos cutistas estão relacionadas aos direitos conquistados e a garantia de empregos, que NÃO podem passar por retrocessos, desta forma, os eixos da campanha salarial são: Não a Terceirização e a perda de direitos; Pela estabilidade e a geração de empregos; Valorização dos Pisos; Reposição total da inflação e Aumento Real; Jornada de 40 horas semanais; e a Valorização das Cláusulas Sociais.

Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Região,  Erick Silva, o tema da campanha deste ano é contra os retrocessos nos direitos da classe  trabalhadora. “Na campanha salarial deste ano, vamos entrar de cabeça erguida, não aceitamos retrocessos por um governo golpista, não concordamos com a terceirização,  nem com as mudanças na previdência (o aumento da idade mínima para aposentadorias), e qualquer retirada de direitos dos trabalhadores. Sabemos da atual conjuntura do país, porém os trabalhadores não podem pagar o pato, vamos lutar para que as reivindicações sejam conquistadas, pois não há avanços sem luta”, destacou Erick Silva.

Para o presidente da FEM-CUT/SP, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, a campanha desse ano será difícil como foi em 2015 e tem o agravamento da situação política do país. “O cenário político talvez é que dite o ritmo da campanha. O governo golpista interino instalado tem propostas contrarias aos interesses da classe trabalhadora. Por tanto a campanha salarial, além da tentativa de recuperar o poder de compra nos salários dos trabalhadores, vai ser também uma campanha de resistência aos ataques que  já estamos sofrendo, como  por exemplo a terceirização, e vamos ainda,  lutar pela valorização das  cláusulas sociais que são extremamente importantes”, ressaltou o presidente da federação.

A data-base da categoria é 1º de setembro e estão em campanha cerca de 202 mil metalúrgicos na base da FEM-CUT/SP no Estado. Os grupos que estão em Campanha são: Grupo 2 (Máquinas e eletrônicos); Grupo 3 (Autopeças, Forjaria e Parafusos); Grupo 8 (Trefilação, laminação de metais ferrosos, refrigeração, equipamentos ferroviários, esquadrias, construções metálicas, artefatos de ferro, rodoviários entre outros);  Grupo 10 (Lâmpadas, material bélico, equipamentos odontológicos entre outros); Estamparia e Fundição. 

As pautas de reivindicações com os eixos da campanha serão entregues aos setores patronais na  FIESP,  no dia 7 de julho.

 

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