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Obras de USF estão abandonadas há mais de um ano

09/02/2012 19h44 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Obras de USF estão abandonadas há mais de um ano

A placa que identificava a obra e o montante que seria investido no local está completamente destroçada. Pedaços de madeira, entulhos e garrafas pet são vistos espalhados por todos os lados. Essa é a situação em que se encontra o terreno localizado no cruzamento das avenidas João Dagnone com Gildeney Carreri no bairro Santa Angelina, região do Santa Felícia, próximo ao campus 2 da USP, no qual, desde 2011, deveria estar funcionando uma nova Unidade de Saúde da Família (USF).

De acordo com Orlando Pereira de Souza, presidente da Associação de Amigos de Bairro Conjunto Habitacional Santa Angelina, ao invés de resolverem um problema da população, outro foi criado. Isso porque, como as obras estão abandonadas, o local se transformou em ponto de consumo de drogas. “O lugar pode até ser um possível foco de dengue. Os moradores que vivem nas redondezas nem passam perto de lá durante a noite, pois têm medo. A creche que fica ao lado do terreno, depois que a obra foi largada há mais de um ano, já foi invadida várias vezes. Entram e roubam botijão de gás, torneira. Na última sexta-feira (3), inclusive, foi quando ocorreu a última invasão”, afirma.

Maria Pereira de Lima, tesoureira da Associação, conta que o bairro já possui uma USF, no entanto, o local onde está instalada apresenta inúmeras irregularidades. “Um posto de saúde deve ter ventilação, banheiro para deficiente físico, uma sala de sutura apropriada e o nosso não tem nada disso. Ele funciona em um terreno extremamente pequeno, porque, a princípio, foi montado como uma solução emergencial. E através do Orçamento Participativo nós conseguimos a verba para as obras da outra USF serem concluídas. E aí, onde foi parar esse dinheiro ? Se eles não concluírem até abril deste ano, não vão concluir mais. Nossa cidade ´moderna e humana´ está ficando sucateada”, ressalta.

Para reivindicar a continuidade das obras e, consequentemente, obter uma solução para os problemas que os residentes do local vêm enfrentando, a Associação realizou na noite de quarta-feira (8) uma reunião entre moradores do bairro e representantes da prefeitura. “Eles alegam que a antiga empresa responsável pela obra faliu e que, agora, a responsabilidade é de uma empresa de Ribeirão Preto. Algumas autoridades da prefeitura que estiveram presentes na reunião se comprometeram verbalmente conosco e disseram que, após o Carnaval, vão assinar o contrato. Com o contrato assinado, a empresa tem 180 dias para entregar a obra. O que nos resta é aguardar”, finaliza o presidente da associação.

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