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Os biólogos atuam na linha de frente da COVID-19, sabia?

Egressa em Ciências Biológicas pela UNICEP, Mestre e Doutora em Física aplicada a Biologia Molecular, contou como é a atuação na pandemia

02/08/2020 16h18 - Atualizado há 4 anos Publicado por: Redação
Os biólogos atuam na linha de frente da COVID-19, sabia? Foto: Divulgação / UNICEP

Você sabia que profissionais de várias áreas atuam na linha de frente de pesquisas de doenças? Entre esses profissionais estão os biólogos que atuam na linha de frente da COVID-19.

Juliana Torini, é egressa em Ciências Biológicas pela UNICEP, Mestre e Doutora em Física aplicada a Biologia Molecular e contou pra gente como é a atuação do Biólogo na pandemia do COVID-19.

“Já é de conhecimento de muitas pessoas que o biólogo pode atuar em diversas áreas, desde a botânica até áreas da medicina, mas talvez o que muita gente nem imagina é que a profissão do biólogo também é considerada da linha de frente do combate a doenças. Isso porque o biólogo pode atuar em diversas áreas do enfrentamento, como por exemplo, no monitoramento da disseminação da doença, no estudo de como acontece a transmissão, no estudo dos mecanismos pelos quais um vírus consegue entrar na célula, na busca por medicamento, por vacina e em tantas outras áreas.”, contou a egressa.

E explicou: “Uma das áreas de atuação dos biólogos que foi muito comentada nas mídias e nos jornais foi no diagnóstico da COVID-19, isso porque a técnica utilizada, a RTPCR, é uma técnica utilizada em muitos laboratórios, principalmente de biologia molecular e celular, e é utilizada de forma rotineira. APCR que é sigla pra Reação em Cadeia da Polimerase é uma técnica que utiliza enzimas para fazer várias cópias de DNA a ponto de conseguirmos detectá-lo. A RTPCL é uma variação dessa técnica, que utiliza a enzima transcriptase reversa, por isso do RT na frente do nome, ela também faz várias cópias de DNA, mas usando como molde o RNA.”

“Como o material genético do vírus é um RNA, através dessa técnica a gente consegue saber se as células do paciente possuem ou não o vírus presente. Essa técnica foi desenvolvida no início dos anos 80, e como eu disse, é uma técnica amplamente dominada e muito conhecida nos laboratórios, mas por que foi e é tão difícil testar os pacientes suspeitos da COVID-19?”, questionou Juliana e continuou: “Um dos motivos é porque os reagentes utilizados são importados e isso torna tudo mais caro, mas o outro motivo é porque faltam pessoas qualificadas, ou seja, faltam biólogos e biomédicos que saibam utilizar essa técnica e interpretar os resultados. Por isso, eu gostaria de convidar você para fazer Ciências Biológicas e fazer parte do time de biólogos brasileiros que estão engajados em estudar, combater e diagnosticar essa e tantas outras doenças que acometem o Brasil e o mundo”.

Quem se interessou pela área pode se inscrever no Vestibular da UNICEP, acesse www.unicep.edu.br/vestibular.

O vídeo com as explicações da Dr. Juliana Torini está no Instagram da UNICEP (@unicepsaocarlos).

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