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Popularidade do celular faz pessoas deixarem de usar orelhões

19/04/2013 15h58 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Popularidade do celular faz pessoas deixarem de usar orelhões

Quem nunca utilizou um telefone público? Conhecido por todos como orelhão! Pelo menos uma vez na vida esse telefone público nos ajudou a resolver problemas urgentes ou nos permitiu matar saudades de conversar com familiares e entes queridos.

 

Esses aparelhos que estão espalhados por vários lugares e em todas as cidades são ainda usados pelas pessoas? Alguém usa orelhão?

Com a instalação de aparelhos residenciais e a grande utilização dos aparelhos móveis, os conhecidos celulares, muitas pessoas deixaram de usar os telefones públicos, pela modernidade dos tempos, fácil acessibilidade e preço baixo.

Atualmente, na cidade de Ibaté, existem 130 pontos de telefonia pública. Pensando em saber se a população usa esses aparelhos de alguma forma, a reportagem do Primeira Página sondou durante 1 hora o ponto central da cidade onde esse aparelho se encontra e foi constatado que com a popularidade dos celulares e a mordomia de se ter um telefone residencial, as pessoas deixam de usar o telefone público, “Não sei mais o que é usar orelhão desde que comprei um telefone pra casa”, diz a senhora Maria Rita Soares.

Segundo dados da Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações – o Brasil fechou o mês de março de 2013 com 264,05 milhões de celulares, sendo 63 milhões só no estado de São Paulo, quatro milhões só na área de cobertura com o código 16.

A universitária Karina Cunha, que estava na cidade a passeio, disse usar raramente esse tipo de serviço. “Temos o celular hoje em nosso bolso, orelhão só se eu estiver sem credito”, comenta.

Hoje, os aparelhos podem ser utilizados por peças decorativas em praças, calçadas das cidades; durante o tempo em que a reportagem permaneceu no local, ele não foi utilizado por nenhuma das pessoas que ali estavam ou passaram. Finalizando, um dos entrevistados disse que recentemente utilizou a cabine telefônica para se esconder da chuva. “Entrei embaixo por causa da chuva, mas molhou todo o meu pé”, finaliza José Benedito.

 

HISTÓRIA – O orelhão faz parte da vida da população brasileira desde 1920, quando já se tinha notícia sobre a utilização de aparelhos conhecidos como semipúblicos. No entanto, foi em 1934 que a Companhia Telefônica Brasileira (CTB) instalou na cidade de Santos os primeiros telefones públicos de pagamento antecipado. A princípio, eles ficavam em postos telefônicos e estabelecimentos credenciados, como bares, cafés e padarias. Junto a eles havia uma caixa coletora de moedas e as ligações eram realizadas com a ajuda de uma telefonista.

Em 1971, os telefones públicos começaram a ocupar as calçadas. Primeiro foram instaladas em São Paulo 13 cabines circulares feitas com vidro e acrílico, mas elas foram utilizadas inadequadamente. E em 1972 a cabine foi adaptada ao seu formato que permanece até os dias de hoje.

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