Prefeitura estima economizar R$ 2,4 milhões com transporte de lixo
O aterro sanitário de São Carlos voltou a receber o lixo doméstico produzido na cidade nesta quarta-feira, 26. O prefeito Paulo Altomani informou que há um ano a coleta era destinada ao município de Guatapará a um custo mensal estimado em R$ 400 mil. Nos próximos seis meses, tempo de uso de cada célula do aterro, a Prefeitura acredita economizar R$ 2,4 milhões com o transporte de lixo.
O Aterro Sanitáriode Resíduos Orgânicos fica localizado na rodovia Luís Augusto de Oliveira (SP-215), entre São Carlos e Ribeirão Bonito. O gerente operacional da São Carlos Ambiental, Luís Lemos, afirma que a cidade produz uma média diária de 190 toneladas de lixo e que o aterro se enquadra na Política Nacional de Resíduos Sólidos. “Podemos considerar que o antigo aterro, na verdade, era um lixão. Para ampliar a vida útil do aterro, pretendemos incentivar a coleta seletiva, num trabalho conjunto com a Coordenadoria de Meio Ambiente”, salienta.
Sobre o incentivo à coleta seletiva, o prefeito Paulo Altomani confirma que a Prefeitura pretende ampliar o número de cooperativas para 4. O município providencia o aluguel de galpões para abrigar os catadores e quarenta carrinhos elétricos vão auxiliá-los na coleta.
“O lodo produzido pela Estação de Tratamento de Esgoto será depositado no aterro, o que significa uma economia para a Prefeitura que encaminhava esse material para Paulínia”, explica Altomani.
O ATERRO – O aterro é uma Parceria Pública Privada (PPP), entre o município e a São Carlos Ambiental, que investiu R$ 10 milhões na área que comporta oito células para o depósito do lixo.
A capacidade final deste empreendimento será de 2.777.860,00m³, ou 2,2 milhões de toneladas e vida útil estimada em 22 anos. A obra do aterro teve início em outubro de 2012.