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Provedor garante ‘portas abertas’ para Unimed na Santa Casa

19/08/2019 16h30 - Atualizado há 5 anos Publicado por: Redação
Provedor garante ‘portas abertas’ para Unimed na Santa Casa

De acordo com o hospital filantrópico, houve uma redução no faturamento com a Unimed de mais de 50%; hoje esse faturamento caiu para pouco mais de R$ 2 milhões

O provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Júnior, voltou a falar do fim da parceria entre o hospital beneficente e a Unimed São Carlos. O assunto voltou à discussão durante a inauguração da sala verde e azul, que aconteceu na manhã de segunda-feira, 19.

“A Santa Casa não fechou as portas para a Unimed. Nós queremos a continuidade da parceria. O que nós estamos reivindicando são os leitos que não são usados por eles, para oferecermos a outros convênios”, explicou. Segundo Morillas Júnior, 16 convênios atuam na Santa Casa atualmente.

De acordo com o hospital filantrópico, houve uma redução no faturamento com a Unimed de mais de 50%, ou seja, no passado, onde chegou-se a faturar próximo a R$ 4 milhões, hoje esse faturamento caiu para pouco mais de R$ 2milhões. Isso porque, pelo contrato firmado até então, 101 leitos do hospital estão reservados para a operadora de saúde, mas apesar da reserva ser do total de leitos, só são pagos os que forem ocupados com algum tipo de internação. Hoje a taxa de ocupação atual gira em torno de 60%. Os 40% restantes ficam vazios.

Na divulgação das obras de reforma da Casa de Saúde em 9 de agosto, o diretor-presidente da Unimed, Daniel Canedo, afirmou que a opção pelo fim da parceria partiu da Santa Casa, quando do envio de um documento à cooperativa médica. “Nós demoramos para começar esses projetos justamente em função dessa parceria. Estou praticamente há 25 anos na Santa Casa e tenho um amor imenso pelo hospital. A última coisa que a Unimed gostaria, na verdade, era de sair da Santa Casa. Nos últimos anos, fizemos diversas reuniões com a Santa Casa, oferecemos parcerias, inclusive com planos de saúde exclusivos para o hospital público e pedimos a ampliação do arrendamento”, explicou Canedo.

Sala

Ontem, na Santa Casa, houve a inauguração da Sala Verde. Hoje, em média, 65% dos pacientes atendidos no Pronto-Socorro do hospital são classificados com as cores verde e azul.

Quem chega ao Pronto-Socorro da Santa Casa passa por uma triagem da equipe de enfermagem e é classificado de acordo com a gravidade da queixa que apresenta. Azul é para aqueles pacientes que depois de avaliados, vão embora (caso de quem tem um resfriado ou vai apenas para renovar a receita médica, por exemplo). Para essa classificação, o atendimento tem que ser feito em até seis horas. O mesmo tempo vale para a cor verde. A diferença é que, neste último caso, a pessoa precisa passar por exames e ser medicada.

As urgências clínicas (infarto, pneumonia e asma, por exemplo) recebem a cor amarela. O atendimento tem que ser feito em até uma hora.  E as urgências cirúrgicas (atropelamento, cólica renal e pacientes baleados, por exemplo) recebem a cor vermelha. Neste caso, o atendimento é imediato. “A inauguração dessa segunda fase faz parte de um projeto maior. Inauguramos o SMU (Serviço Médico de Urgência), que hoje acolhe melhor o paciente e a terceira fase, que são as áreas de ortopedia, oftalmologia e clínica médica, que esperamos inaugurá-las até o final do ano”, afirmou o diretor-superintendente da Santa Casa, Daniel Bonini. De acordo com ele, a demanda por atendimentos cresceu de 3 mil para quase 7 mil/mês em três anos.

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