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SAAE registra uma média de 11 furtos por mês

12/07/2019 07h26 - Atualizado há 5 anos Publicado por: Redação
SAAE registra uma média de 11 furtos por mês

O presidente do SAAE, Benedito Marchezin, confirma que a vítima de furto de hidrômetro tem que arcar com os prejuízos. Um hidrômetro furtado, por exemplo, custa R$ 65

De janeiro a julho deste ano, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de São Carlos registrou uma média de 11 furtos por mês. As informações foram confirmadas pelo presidente da autarquia, Benedito Marchezin.

Um dos casos aconteceu na madrugada de terça-feira, 9 de julho. Uma aposentada de 59 anos, moradora à rua Monteiro Lobato, na Vila Nery, dormia na sala da residência quando ouviu um barulho. Ao checar o que estava acontecendo, notou o furto do hidrômetro e o dano no cavalete. “jorrou água a madrugada inteira”, comentou.

A aposentada ligou para o 0800 do SAAE para providenciar a manutenção. A manutenção chegou por volta das 9h. “Eles informaram que eu teria que fazer um BO (Boletim de Ocorrência) e que teria que arcar com o prejuízo, ou seja colocar o cavalete mais o pagamento do hidrômetro. A sorte é que um pedreiro passava pelo local e colocou um pedaço de madeira, que estancou o vazamento”, relatou.

O prejuízo da aposentada se aproximou de R$ 500 com as taxas cobradas pelo SAAE e a manutenção dos danos provocados pelo furto. Inclusive, um dos funcionários da autarquia ofereceu o serviço à aposentada, após o horário de expediente, por R$ 350.

Constantes

O presidente do SAAE, Benedito Marchezin, confirma que a vítima de furto de hidrômetro tem que arcar com os prejuízos. Um hidrômetro furtado, por exemplo, custa R$ 65. Não é só isso. O custo da manutenção é de R$ 50. “Nas novas ligações, há a colocação de uma caixinha padrão. Nela, há mais segurança”, disse Marchezin.

Sobre o interesse dos criminosos nos hidrômetros, Marchezin cita dois materiais que compõem o equipamento de medição: o cobre e o bronze. “São pequenas quantidades existentes nos hidrômetros. Mesmo assim, despertam a atenção de quem comete o furto. A gente acredita que esses materiais são vendidos e o dinheiro arrecadado é usado pelos autores do crime para a compra de drogas”.

No ano passado, segundo informações da Polícia Civil, a cidade registrou uma média de cinco ocorrências de furtos de hidrômetro por mês.

Ainda no ano passado um levantamento da polícia indicava que boa parte dos furtos estariam concentrados na região sul da cidade. A Polícia Civil orienta os comerciantes de sucatas a não comprarem este equipamento, pois podem responder pelo crime de receptação – artigo 180 do Código Penal Brasileiro.

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