São-carlense vai liderar escolha de diretor da OMC
O diplomata brasileiro Victor do Prado, que é são-carlense, foi eleito para um dos cargos de maior prestígio da Organização Mundial do Comércio (OMC). Logo de cara, Prado deverá comandar a escolha do novo diretor-geral da entidade. O cargo é disputado pelos países emergentes, inclusive o Brasil.
Homem de confiança do diretor da entidade, Pascal Lamy, o são-carlense foi nomeado como diretor do conselho da OMC. O brasileiro, que era um dos nomes mais importantes na gestão de Luis Felipe Lampreia no Itamaraty, é considerado por diplomatas como um dos maiores especialistas em OMC na América Latina. Ele também é visto como hábil negociador e profundo conhecedor das regras do comércio. .
O diplomata são-carlense assume o novo posto este mês com a incumbência de administrar uma verdadeira guerra pelo poder na entidade. As previsões mais moderadas apontam que o governo americano deve conseguir apoio dos países europeus e dominará a corrida pelo Banco Mundial. Com o FMI já com a francesa Christine Lagarde, a única entidade da administração da economia mundial que poderá ver a chegada de um emergente é a OMC.
Não existe no momento um nome de consenso entre o bloco dos países em desenvolvimento. América Latina, África e Oriente Médio poderiam estar na disputa, porque a Ásia já ocupou o cargo antes da chegada de Pascal Lamy à organização.
A apresentação de um candidato brasileiro é ainda um assunto que diplomatas evitam comentar publicamente no Itamaray. O nome do embaixador brasileiro Roberto Azevedo é tido como um fator a ser levado em consideração. Mas nem todos os países emergentes se sentiriam confortáveis em ver o Brasil no comando.
REAÇÃO – O presidente do Sindicato Rural de São Carlos, o engenheiro agrônomo Eunízio Malagutti, afirma que é um orgulho para São Carlos a escolha de Prado para tão importante cargo. “Ele é um filho de tradiiconais agorpeucarisatas de São Carlos e região: Astolpho Luiz do Prado e Maria Mercedes Hildebrand do Prado, ambos já falecidos”, enfatiza. Segundo Malagutti, a novidade agradou toda a diretoria do sindicato e também à toda a classe de produjtores rurais da região. “Todo são-carlense deve ter orgulho de a Capítal da Tecnologia ter um representante em órgão tão importante para a economia global”, ressaltou ele.