25 de Abril de 2024

Dólar

Euro

Cidades

Jornal Primeira Página > Notícias > Cidades > São-carlenses opinam sobre recape na Carlos Botelho

São-carlenses opinam sobre recape na Carlos Botelho

17/05/2012 08h30 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
São-carlenses opinam sobre recape na Carlos Botelho

A primeira etapa do recape na avenida Dr. Carlos Botelho, com previsão de interdição por três dias, nos quais será recapeado o trecho entre a rua Dom Pedro II e a avenida São Carlos, ainda nem teve início, mas já fomenta debate entre usuários e proprietários de estabelecimentos comerciais localizados na via.

Jonatas Freitas, funcionário de uma escola de idiomas localizada na rua XV de novembro, utiliza a avenida Dr. Carlos Botelho para chegar ao trabalho. Ele conta que nesta primeira etapa não acredita que enfrentará grandes problemas, porém, quando o as obras acontecerem no trecho entre a avenida São Carlos e a rua Aquidaban, terá que se programar e acordar mais cedo para não chegar atrasado, já que o trânsito deve se intensificar. No entanto, Freitas entende que é natural que isso aconteça. “O congestionamento vai ser grande. Espero que com essa obra, eles também eliminem a faixa de estacionamento na região da praça da XV, pois assim teremos uma via de fluxo muito mais rápido”, opina.

A comerciante Fabiana Barbosa, proprietária de uma loja especializada na venda de roupas localizada na avenida Dr. Carlos Botelho, não acredita que as obras vão prejudicar suas vendas, já que conta com uma clientela fixa. “Eu não tenho estacionamento para clientes, então eles já paravam um pouco distante da loja. Mas independente disso, não acho que afetará o movimento, porque meus clientes já estacionavam em ruas paralelas ou transversais e vir a pé até o estabelecimento”, declara.

Já Carlos Mariano, proprietário de uma loja especializada na venda de produtos variados, localizada à mesma avenida, acredita que o recapeamento gerará uma situação caótica, fato que influenciará diretamente nas suas vendas. “Acredito que haverá uma queda de 8% nas vendas, pelo menos durante os dias em que as obras estiverem sendo feitas. Se a pessoa precisar comprar um produto indispensável para ser usado naquele dia, por exemplo, e não conseguir acesso à minha loja, ela vai procurar outra”, afirma.

Segundo Marcelo Silva, proprietário de um estabelecimento do ramo alimentício, é inevitável que o comércio seja prejudicado durante as obras, tendo em vista que a maioria dos seus clientes utiliza o carro para comprar os produtos. “Como eles não terão onde estacionar, o movimento tende a cair bastante. Acho que isso deveria ser feito durante a madrugada”, avalia.

Apesar de todos os transtornos que possam ser gerados devido às obras, motoristas, comerciantes e empresários concordam que a intervenção é necessária e será benéfica para os que utilizam a via regularmente e sofrem ao terem que desviar dos inúmeros buracos encontrados ao longo da avenida.

Recomendamos para você

Comentários

Assinar
Notificar de
guest
0 Comentários
Comentários em linha
Exibir todos os comentários
0
Queremos sua opinião! Deixe um comentário.x