São Carlos fecha 304 postos de trabalho em junho
A economia de São Carlos eliminou 304 empregos no mês de junho. O dado é apontado na pesquisa mensal do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado mensalmente pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social. No mês passado os dez setores econômicos pesquisados pelo Caged realizaram 2.268 admissões com carteira registrada e demitiram outros 2.572 trabalhadores.
O setor industrial foi o maior responsável pelo déficit, com redução de 245 vagas. O setor de serviços fechou 137 postos de trabalho no sexto mês do ano. Por outro lado, o comércio abriu 63 vagas e a construção civil outros 33.
ANO – Quando avaliamos o primeiro semestre de 2016, o Caged aponta o fechamento de 412 vagas no mercado formal de trabalho. Este número mostra a diferença entre 14.028 contratações e 14.440 desligamentos. No ano o segmento industrial cortou 411 vagas, o setor do comércio fechou 157 postos de trabalho e o setor da agropecuária eliminou outros 170. Por outro lado, o setor de serviços abriu 309 postos de trabalho.
ARARAQUARA – O município de Araraquara registrou o corte de 180 vagas em junho entre os trabalhadores formalmente contratados. Foram 2.440 contratações e outras 2.620 rescisões contratuais. A indústria cortou 127 vagas, a construção civil eliminou outras 177 e o comércio 66. Quem abriu vagas foram o setor de serviços, com 51 novos postos de trabalho e o da agropecuária com 128.
No primeiro semestre, a economia de Araraquara contratou 15.820 trabalhadores com carteira assinada e demitiu outros 15.945. Isso mostra que houve o fechamento de 125 postos de trabalho o período.
RIO CLARO – Em Rio Claro, o mês de junho também foi ruim, com a eliminação de 526 vagas formais no mercado de trabalho. Esta foi a diferença entre 1.695 admissões e 2.221 demissões. Nos primeiros seis meses de 2016 houve um total de 12.637 contratações e 11.926 cortes, o que aponta um saldo positivo de 711 vagas no mercado.
INDÚSTRIA – O diretor regional do Ciesp, o empresário Ubiraci Moreno Pires Corrêa, afirma que a tendência é que cerca de 4.000 postos de trabalho sejam fechados até o final de 2016. Ele lamenta que medidas que poderia melhorar a situação somente serão tomadas após as Olímpiadas do Rio. “Até lá não há a conclusão do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e o novo presidente, Michel Temer, não pode tomar as medidas necessárias”, comenta.
