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São Carlos têm duas escolas que são referências em inclusão social

08/12/2019 00h12 - Atualizado há 4 anos Publicado por: Redação
São Carlos têm duas escolas que são referências em inclusão social Foto: Divulgação

São Carlos dá mais um exemplo para o Brasil e se consolida como terceiro município em qualidade em educação no país. As Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) “Dalila Galli” e o Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI) Ida Vinciguerra, ambas localizadas no Jockey Club, na Zona Norte da cidade, são referências nacionais em inclusão, com grande destaque no atendimento a estudantes com deficiência auditiva.
São os resultados positivos do Programa Educacional Inclusivo Bilíngue, realizado em parceria com o Departamento de Pedagogia da UFSCar. O programa recebe alunos de várias regiões de São Carlos e também de cidades vizinhas.
A instituição de ensino oferece desde 2011, um projeto piloto que atende várias crianças e adolescentes, na faixa etária de 3 a 15 anos, que necessitam aprender a Língua Brasileira de Sinais (Libras), mantido pela Secretaria Municipal de Educação (SME).
O secretário municipal de Educação, Nino Mengatti explica que os alunos que recebem orientações sobre Libras são encaminhadas pelas escolas que frequentam, após uma análise de uma fonoaudióloga. “Este programa foi criado pelo ex-prefeito Newton Lima e mantido pelas gestões anteriores. Temos feito um grande investimento neste programa social que é muito importante”, explica.
Ele conta que os resultados são tão importantes que o secretário nacional de Inclusão, Bernardo Goytacazes e a deputada federal Kátia Sastre que será a relatora do projeto de lei de inclusão de Libras nas escolas, deram aval e aplaudiram a experiência de São Carlos. “A nossa experiência servirá de modelo para o Brasil”.
Ele afirma que o mais importante do projeto é envolver toda a família. Os resultados têm sido tão relevantes que estudantes surdos já conseguem ingressar em escolas como SENAC, SENAI e Instituto Federal de São Carlos.
A coordenadora pedagógica da Pasta de Educação, Silmara Seneme Rui, afirma que os estudantes que têm os problemas com audição já são encaminhados para as duas escolas. “As crianças com surdez são educadas em dois idiomas, sendo a primeira língua Libras e a segunda a Língua Portuguesa”. No contraturno as escolas também realizam palestras e oficinas para difundir a linguagem de Libras para toda a comunidade.
As pessoas adultas que tenham a necessidade de aprender a língua de sinais para ingressar no mercado de trabalho também podem procurar a SME e serão orientadas.
Em São Carlos, o projeto conta com intérprete de LIBRAS e professores bilíngues. O projeto abrange a Educação Infantil e o Ensino Fundamental (1º a 9º ano), respectivamente nas Unidades Escolares: CEMEI Profª Ida Vinciguerra e EMEB Profª. Dalila Galli, ambas localizadas no bairro Jockey Club.
Outras informações- Secretaria Municipal de Educação: Rua Conde do Pinhal, nº 2017, Centro. Telefone: (16) 3373-3222.

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