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São Carlos tem obras atrasadas e paralisadas

Realizado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) e acessível para consulta no ‘Painel de Obras Atrasadas ou Paralisadas’

29/09/2020 06h03 - Atualizado há 4 anos Publicado por: Redação
São Carlos tem obras atrasadas e paralisadas Foto: Divulgação / USP

Com mais de 550 municípios em estado de calamidade pública, o Estado de São Paulo contabiliza 1.248 obras atrasadas ou paralisadas. Os empreendimentos que ainda não saíram do papel e estão pendentes de ser entregues à população já custaram, aproximadamente, R$ 50,2 bilhões aos cofres públicos. O levantamento, realizado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) e acessível para consulta no ‘Painel de Obras Atrasadas ou Paralisadas’, refere-se ao segundo trimestre de 2020, com data-base de julho.

Em São Carlos são quatro obras paralisadas ou atrasadas. Duas obras, de competência estadual, estão paralisadas. Uma é a execução das obras para a construção do Centro de Convenções – 1ª e 2ª Etapas do Campus II de São Carlos da USP. O valor total da obra é R$ 16.125.259,13 e ela encontra-se paralisada desde 2015. A outra, no valor de R$ 15.909.696,82, é a construção do prédio do CEPOF Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica – área2 do campus USP São Carlos – IFSC.

Duas obras municipais estão atrasadas na cidade. Uma é a construção do Campo de Futebol no bairro Santa Felícia, no valor de R$ 320.749,79. A outra é a Reforma do Campo Alberto Dunk Filho no Jockey Club, no valor de R$ 155.776,24. Os dados foram colhidos pelo TCE junto aos 644 municípios jurisdicionados (exceto a Capital) e estão disponíveis na íntegra pelo link https://bit.ly/3gS31z8.

No total, 617 obras estão atrasadas, ao passo que 631 estão paralisadas. A maior parte dos empreendimentos – 1.059 obras, ou seja, 84,86% do total – são de âmbito municipal e, em valores iniciais de contrato, somam cerca de R$ 2,5 bilhões. O restante das obras travadas – 189 ou o correspondente a 15,14% – são de responsabilidade estadual e já geraram um custo de mais de R$ 47,7 bilhões.

Entre as principais causas dos atrasos ou das paralisações apresentadas pelas administrações estão demoras nos repasses de verbas públicas, questões técnicas que se revelaram após a licitação, contingenciamento de recursos próprios e deficiências ou insuficiências nas informações contidas no projeto básico.

Ao todo, 274 obras (21,9%) são destinadas à Educação, 208 (16,6%) têm como alvo equipamentos urbanos, como praças e quadras, e 146 (11,7%) visam a construções ou reparos de vias urbanas.

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