Secretária de Saúde ofende e ameaça jornalistas do Primeira Página
A secretária de Saúde de Itirapina, Raquel Silvestre Sanches, ameaçou e ofendeu o repórter Leonardo Rodrigues e o editor Jeferson Vieira, ambos jornalistas do Primeira Página. Tal atitude foi originada por causa da matéria publicada no dia 12 de junho de 2012, com o título “Moradora se revolta com demora no atendimento”, e realizada com base nas declarações oficiais contidas no boletim da Polícia Militar nº 15.955 (veja box).
Raquel Sanches e mais um médico do Hospital São José, que não se identificou, chamou os jornalistas de “pessoas não sérias”, “jornalistas de porta de cadeia” “pessoas que não valem nada” e que “uma espera de 40 minutos não é nada”.
Na manhã do dia 12 de junho, após a publicação, Raquel Sanches entrou em contato com o Jornal Primeira Página para pedir que fosse ouvida pela reportagem, no entanto, a própria secretária se recusou a falar com o jornal no dia 11 de junho, alegando que primeiro queria tomar ciência do fato.
Ao falar com o editor Jeferson Vieira, Raquel começou a ofender o Jornal Primeira Página e um jornal de Itirapina, afirmando que ambos eram “jornalecos” e que o repórter Leonardo Rodrigues havia faltado com a verdade na elaboração da reportagem. Nesse instante do telefonema, foi interrompida pelo editor que não aceitou as ofensas ao jornal e ao repórter.
Na tarde do dia 12 de junho, o repórter Leonardo Rodrigues voltou a Itirapina, a pedido da própria secretária Raquel Sanches, que “daria uma entrevista para fornecer a versão oficial sobre a demora no atendimento registrada no boletim de ocorrência”. Ao chegar ao Hospital São José, o repórter do Primeira Página foi colocado em uma pequena sala junto com uma funcionária do hospital, que sentou-se ao seu lado.
Ao começar falar da reportagem, a secretária de Saúde, Raquel Sanches começou a se alterar e disse que tinha a ficha da paciente em mãos e que lá constavam apenas 25 minutos de espera. “Tô (sic) com a ficha do paciente, tá vendo (sic). Deu 25 minutos e vocês colocaram 40 minutos, como se 40 minutos… 40 minutos é o quê, é uma falha?”, alegou a secretária.
Neste instante, o repórter afirmou que os 40 minutos é o que constava no Boletim de Ocorrência. A secretária interrompeu a fala do repórter e passou a ofendê-lo. “Você deveria trabalhar na porta da cadeia. Não faço matéria, faço matéria com fato, você poderia trabalhar na porta da cadeia e trabalhar com boletim e nem precisava falar com nós (sic)”.
O repórter Leonardo Rodrigues tentou explicar para a secretária de Saúde, Raquel Sanches, que o Boletim de Ocorrência é uma fonte oficial como diversas outras fontes, entre elas o Diário Oficial.
De maneira arrogante, Raquel Sanches afirma que o jornal precisa se retificar. “Você tá (sic) a fim de retificar ou não?”.
Neste momento, a secretária de Saúde passa a atacar e ofender também o editor do jornal, Jeferson Vieira. “Este Jeferson não vale nada. Não tenho nem palavras. Eu só quero retificar a matéria. Se eu soubesse que fosse este Jeferson, este Jeferson não vale nada. Ele deveria ser homem, ele não me procurou”.
O MÉDICO – Um médico, que não se identificou, entrou na sala e passou também a ofender o repórter. “Olha, doutor, eu falei para ele que se for para ele fazer assim, que fique em porta de cadeia. Você vai retificar isso”, disse Raquel.
Já ao entrar na sala, o médico afirmou que o repórter do Primeira Página não era sério. “Você não é sério. Você não é um cara sério. Você não sabe fazer matéria”.
Ao perceber que ambos não iriam se manifestar oficialmente em nome da Prefeitura de Itirapina, como haviam prometido por telefone, e apenas realizar ofensas, o repórter Leonardo Rodrigues se retirou da sala.
Matéria do Primeira Página revolta secretária de Saúde
A matéria publicada no dia 12 de junho deixou a secretária de Saúde, Raquel Silvestre Sanches, revoltada com a divulgação da demora do atendimento no Hospital São José. As reclamações de usuários são constantes. Na matéria, o jornalista Leonardo Rodrigues contou a história de M.N. 41, que procurou atendimento médico no Hospital São José e se irritou com o tempo de espera. Segundo o boletim de ocorrência, que a paciente lavrou na Polícia Militar, M.N. esperou por 40 minutos e não foi atendida.
Ao perguntar para a enfermeira os motivos da demora, M.N. afirmou que foi atendida com descaso. Segundo ela, a enfermeira chegou a dizer que a paciente era de “baixo nível” e se caso ela estivesse com pressa, que fosse para São Carlos.
Segundo relato da enfermeira, M.N. já chegou alterada à recepção do hospital, foi encaminhada para a pré-consulta e, após isso, avisaram ao médico. No dia 11 de junho, a secretária de Saúde do município, Raquel Silvestre Sanches, se recusou a falar sobre o caso.
AMIGOS gravar gravar tudo e por no ar e meter um processo neste tipo de gente deveriam ser demitidos imediatamente não falta gente boa para substituir .
Tudo é uma questão de interpretação, pois num consultório medico, em uma unidade de saúde, até mesmo na UPA – Vila Prado, se o caso não for de urgência o paciente pode chegar esperar até mais de 4 horas. Quando a infeliz da enfermeira disse “BAIXO NÍVEL” ela se referiu ao caráter de URGÊNCIA da paciente e não ao seu nível socioeconômico.
Se esta paciente conseguiu ir numa delegacia fazer um boletim de ocorrência, é pq ela não estava tão morrendo assim….
como é uma noticia incomum o jornal também publicou.
Agora o pior nisso tudo é o comportamento da secretaria de saúde, bastava a mesma dizer:
O tempo médio de espera para o tipo de atendimento da referida paciente é de aproximadamente uma hora, pois seu caso não era urgente e outros pacientes com maior urgência foram passados na frente.
É como disse o Marco , tudo é uma forma de interpretação , e num BO voce pode simplesmente mentir e falar o que quiser , apesar da midia nacional estar um tanto quanto desmoralizada perante a população , acho que uma secretária nunca deveria ter feito o que fez , deveria simplesmente mostrar o que de fato ocorreu sem se preocupar se o veiculo iria se pronunciar.
AQUI EM ITIRAPINA É ASSIM, VOCÊ PROCURA O HOSPITAL, E ALGUNS FUNCIONÁRIOS DESPREPARADOS, NOS OFENDE E FICA TUDO POR ISSO MESMO, TOMO INTERFERON, TODA SEXTA-FEIRA A NOITE, (TENHO HEPATITE C) SEMANA PASSADA HOUVE UM ACIDENTE COM O MEDICAMENTO, FUI NO DIA SEGUINTE, PARA ME INFORMAR COMO PROCEDER POIS HOUVE A FALHA, FUI INFORMADO PELA ¨CHEFE¨DE PLANTÃO, QUE DEVERIA TER RESOLVIDO NA HORA, E COMO TENHO QUE TOMAR AS INJEÇÕES DURANTE UM ANO, QUE DEVERIA APRENDER A APLICAR EM CASA, PORQUE O HOSPITAL É LOCAL DE EMERGÊNCIA, AGORA TENHO QUE TOMAR O MEDICAMENTO A NOITE, COMO FAÇO. A SECRETARIA FICOU DE RESOLVER, ESTOU ESPERANDO ATÉ AGORA, MAS LOGO LOGO ELES ESTARÃO NA PORTA DE CASA PEDINDO VOTO AÍ………..