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Sindicato é destaque em Conferência Mundial

Evento é reconhecido internacionalmente e tem como objetivo discutir as iniciativas de combate às desigualdades no mundo

23/09/2020 13h39 - Atualizado há 4 anos Publicado por: Redação
Sindicato é destaque em Conferência Mundial Foto: Divulgação

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté, através de sua assessora, Aparecida das Dores Silva do Nascimento, teve seu Resumo Expandido publicado nos Anais da 5ª Conferência Mundial de Combate às Desigualdades Econômicas Raciais e Étnicas em Vitória/ES.

O evento é reconhecido internacionalmente e tem como objetivo discutir as iniciativas de combate às desigualdades no mundo. Entre os palestrantes esteve presente a Ex Ministra Nilma Lino Gomes, entre outros e diversos professores da Universidade de Minessota, USA.

A mulher negra é alvo de uma intersecção de discriminação de gênero e raça é o que pode-se observar no trabalho, que teve como base de estudo a necessidade de políticas de inserção para mulheres negras metalúrgicas nas principais Indústrias de São Carlos, tais como: Electrolux, Tecumseh e Volkswagen, com o objetivo de identificar as áreas com maior concentração dessas trabalhadoras.

Os dados utilizados foram das trabalhadoras negras e sócias do sindicato. Na análise com base em duas vertentes: o preconceito de gênero (vivido por toda mulher), e o de raça (que versa sobre a população preta e parda).

Pelo estudo os impactos do racismo inconstitucional são nítidos, tendo em vista que as contratações de mulheres brancas representam cerca de 51%, frente às mulheres negras que representam apenas 26,09%.

Segundo o documento nas principais áreas de atuação das trabalhadoras negras, os dados são ainda mais preocupantes e não deixam dúvidas: as mulheres negras estão concentradas de forma massiva na produção (74,59%), sendo praticamente nula o acesso as áreas administrativas (1%).

Quando o assunto é mercado de trabalho com foco na mulher negra, para equidade de raça e gênero é urgente a percepção de que as políticas públicas (afirmativas) devem ser específicas, ou seja, pensar políticas públicas com base na análise de classes.

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