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Terreno abandonado no centro da Vila Prado é ponto de uso de drogas

04/04/2012 08h23 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Terreno abandonado no centro da Vila Prado é ponto de uso de drogas

Moradores convivem com um terreno abandonado na principal avenida do Vila Prado. Na avenida Sallum com a Travessa Oito, um estabelecimento comercial foi demolido e o local ficou abandonado e apenas parte do muro ficou conservado.

O local estava servindo de abrigo para moradores de rua, marginais e usuários de drogas. Moradores ao redor estão preocupados com a segurança. “Não temos mais tranquilidade, à noite, um monte de gente entra e sai no terreno para consumir drogas”, disse Aurelina Penteado da Silva, 65, moradora na região. Além de utilizarem o local para uso de drogas, há também a promiscuidade.

“Outro dia havia duas pessoas fazendo sexo aí dentro, acho que eram moradores de rua. Eram mais ou menos 20h e eles estavam em plena atividade sexual à vista de todos. Aqui passam crianças, estudantes, senhoras. Alguém precisa fazer alguma coisa”, pede o morador que se identificou apenas como Paulo.

A sujeira do terreno também assusta. Moradores relatam que há vizinhos que acabam jogando lixo no local e sendo um ponto de criação de animais peçonhentos como escorpião. “Já matamos escorpião, até uma pequena cobra eu matei na calçada da minha casa. O pior é que têm muitos ratos no terreno que se ninguém fizer nada irão invadir as casas”, disse Paulo.

De acordo com a Prefeitura, os entulhos encontrados nessas áreas são recolhidos durante o Mutirão Cidade Limpa. Eles são selecionados e destinados cada um para um determinado local.

Os pneus, por exemplo, vão para um galpão autorizado, localizado no Parque Delta (rua Bernardino Fernando Nunes). Depois podem ser retirados por empresas da área. Por outro lado, os produtos recicláveis são levados pelos próprios catadores que os vendem posteriormente. As madeiras são recolhidas por cooperativas de catadores cadastradas na Prefeitura. Sofás velhos e lixo em geral são levados para o aterro sanitário (para uma área chamada de transbordo) e transportados para o aterro da cidade de Guatapará. Este tem sido o procedimento adotado até a licença para a área do novo aterro ser liberada pela Cetesb.

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