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Terreno do ‘Juca Miséria’ pode receber até 700 moradias

13/09/2019 07h56 - Atualizado há 5 anos Publicado por: Redação
Terreno do ‘Juca Miséria’ pode receber até 700 moradias

Localizado em área privilegiada de São Carlos, o espaço ao lado do Sesc, conhecido como ‘terreno do Juca Miséria’, deve ganhar um novo destino nos próximos anos. Está no Canp, o Conselho de Análise de Projetos da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano, o projeto que prevê a construção de sete torres residenciais, informou o secretário João Muller. Há anos, aquele vazio urbano é alvo de debates em São Carlos. Em 2016, o assunto voltou à tona na aprovação do novo Plano Diretor do Município. “É uma área privilegiada de São Carlos, não resta dúvida. O Canp avançou bastante nesse assunto, que agora está com a Secretaria de Transporte e Trânsito. Esta encontrará a melhor solução viária para a região”, acredita Muller.

O projeto prevê a construção de quatro torres de alto padrão na Avenida Comendador Alfredo Maffei. Este mesmo espaço contemplará áreas comerciais. Acima, nas proximidades da Avenida Paulista (linha do trem) há a expectativa de construção de outras quatro torres do Minha Casa, Minha Vida Padrão Master, para rendas familiares entre R$ 3 mil e R$ 4 mil. “Os empreendedores estimam a construção de 600 a 700 moradias naquele espaço”, projeta Muller.

Processo

Apesar dos avanços, o projeto segue outros trâmites, o que pode demandar de 6 a 8 meses à aprovação. Também passa à apreciação do Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais do Estado de São Paulo (Graprohab). “Acredito que todas as aprovações estejam prontas até o final de 2020”, estima o secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano.

Outro projeto habitacional que deve ser retomado em breve está localizado na Avenida Bruno Ruggiero Filho, nas imediações do Parque Faber 2. Esse processo está judicializado e está prevista uma reunião entre empreendedores no dia 26 de setembro, na Vara da Fazenda Pública de São Carlos. O que a Prefeitura espera é a homologação de troca de uma área de lazer com institucional, destaca João Muller.

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