24ª Feira de artesanato acontece na Praça do Mercado
A 24ª edição da Feira de Artesanato, Arte e Cultura realizada pela Uniarte este mês será realizada na Praça Maria Aparecida Resitano, conhecida como Praça do Mercado Municipal neste sábado, 22, das 9h30 às 16h.
A feira acontece mensalmente na Estação Cultura, porém em virtude do período eleitoral ela será realizada em local diferente. A expectativa é que cerca de 50 expositores participem do evento. De acordo com a presidente da associação dos artesãos, Digenir Fugazza, nesta edição haverá oficinas de artesanato e a visita do artesão José Carlos dos Santos, que ministrou recentemente um curso gratuito de biojóias oferecido pelo Departamento de Apoio à Economia Solidária.
“Hoje, contamos com 42 associados. Durante a exposição teremos, pelo menos, duas oficinas de artesanato, ‘Pais e Filhos Unidos Pelo Conhecimento’, em que os participantes aprenderão a confeccionar uma ‘Torre de Ranoi’ e como jogar. O objetivo é fazer com que pais e filhos passem mais tempo juntos aprendendo novas atividades. Durante o decorrer da atividade será feita uma avaliação, com o comprometimento entre pais e filhos. Nos intervalos teremos oficinas de Origami. As oficinas são gratuitas e as inscrições serão feitas na hora”.
“Receberemos a visita de José Carlos dos Santos, que estará conhecendo o Assentamento Santa Helena, com o qual estabeleceu relacionamento por meio dos cursos de biojóias. No assentamento haverá um café da manhã, feira livre com os produtos feito por eles e um almoço caipira. Após essas atividades o grupo composto por aproximadamente 50 pessoas estarão conhecendo a feira da Uniarte”, afirma Digenir.
O objetivo da feira é estimular e criar mais um espaço de exposição e comercialização de artesanato e arte, a partir de uma forma coletiva e auto gestionaria de organização do trabalho, sob os princípios da Economia Solidaria. A sua realização tem a perspectiva de geração de trabalho e renda, de inclusão social e promoção do desenvolvimento justo e solidário.
Para Digenir “esta troca de experiência entre os artesãos também é muito importante, pois eles vêm de São Paulo que é outra realidade e terão a oportunidade de ter contato com outros trabalhos e outras formas de viver. E tudo isso só pode acrescentar muito aos grupos, tanto da Uniarte, quanto para os artesãos paulistanos e para a comunidade do assentamento”.