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Cinelabi apresenta filme e abre debate

31/05/2012 09h52 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Cinelabi apresenta filme e abre debate

Hoje (31), o Cinelabi da UFSCar fará a apresentação do filme “Vivendo no Abandono”, do diretor Dom Dicillo. Em seguida haverá um debate com a professora Josette Monzan, do Departamento de Artes e Comunicação da UFSCar, e com o produtor audiovisual Pedro Dolosic, que irão refletir sobre a produção cinematográfica. A exibição será a partir das 19h, no Auditório do Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia da UFSCar, na área Norte do campus São Carlos. É gratuito e aberto a todos os interessados.

A exibição e debate do filme encerram a programação do mês do Audiovisual de São Carlos. O Produtor Audiovisual, responsável pela coordenação e curadoria do Cinelabi, Mario Righetti, diz que a escolha do filme homenageia a produção audiovisual. “Maio foi escolhido como o mês do audiovisual e para encerrar em grande estilo, escolhemos exibir um filme que homenageia e prestigia essa área de conhecimento, já que utilizamos o ‘cinema’ como objeto de reflexão para discutir temas relacionados as mais diferentes áreas acadêmicas. Inclusive por termos aqui na UFSCar o curso de Imagem e Som, que todo ano forma muitos profissionais dessa área”.

O filme “Vivendo no Abandono” foi vencedor do Sundance Festival no ano de 1995, e é uma sátira sobre um diretor de cinema independente, que tenta concluir as filmagens de seu longa metragem e contornar os problemas como a falta de dinheiro, os ataques de estrelismo dos atores e as crises histéricas dos membros da equipe. Com esse filme o diretor Tom Dicillo, faz uma declaração de amor ao cinema e uma homenagem a todos os diretores, verdadeiros heróis que contra todas as dificuldades possíveis continuam a produzir seus filmes.

Segundo Mario, o debate após a sessão será bem interessante, pois haverá margem para se discutir tanto as técnicas envolvidas numa produção audiovisual como para se refletir o próprio cinema. “O filme estabelece essa metalinguagem, ou seja, a experiência do filme dentro do filme. Ao longo desse tempo coordenando o Cinelabi pude perceber que qualquer discussão provocada a partir de um filme é bastante rica, pois através dela cada pessoa constrói a sua própria percepção e poderá expressá-la favorecendo a troca de diferentes pontos de vista, já que conhecendo o ponto de vista do outro enriquecemos o nosso próprio”.

“No caso da nossa proposta de cineclube, que privilegia o debate dos mais diferentes temas e áreas de conhecimento, evidenciamos o poder que o cinema tem de proporcionar as mais diferentes formas de percepção e de construção de subjetividades”, finaliza Mario.

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