Espetáculo terá quatro exibições neste final de semana em São Carlos
Inspirado e adaptado do livro de Saint-Exupéry e do filme de Stanley Donen a Escola de Dança Fábrica de Artes apresenta o musical “O Pequeno Príncipe” que une dança, música e artes cênicas em um espetáculo. Serão quatro apresentações no Teatro Municipal Dr. Alderico Vieira Perdigão nesta sexta-feira, 30, às 20h, no sábado, 1º, às 17h e 20h e no domingo, 2, às 17h. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro.
O musical conta com a direção artística de Melissa D. Pereira Lopes, direção cênica de Claudine Abdelnur e direção musical de André de Souza. No elenco Bruna B. Lopes, Maíra B. R. Costa, Juliana P. Vieira, Mariah D. Pereira Lopes, Monique Vanzo Spasiani, Rodolfo A. da Cruz Junior, Lia Amorim, Juliana Rossignolo, Melissa D. P. Lopes, Marília Massei Porto Ramos e Grazielli Cerroni.
O Pequeno Príncipe é um grande clássico infantil publicado em 1943 nos Estados Unidos. Apesar de ser destinada às crianças, a história possui um grande teor poético e filosófico. Baseado nisso, a Fábrica de Artes seguiu fiel ao texto original, tendo conseguido transmitir toda a magia da história ao público.
A diretora artística Melissa D. Pereira Lopes conta como surgiu a idéia de criar o espetáculo e como foi processo de criação, que teve inicio em agosto deste ano. “A idéia foi escolher um tema que transmitisse alguma mensagem relevante à platéia. Seguindo esse critério tive a vontade de transformar a história do Pequeno Príncipe em um musical criado por nós. Trata-se de um clássico que já foi escrito em mais de 200 línguas e é de conhecimento da maioria das pessoas”.
“É um tema que com certeza agrada crianças até idosos. Para dar vida ao projeto dividimos as funções entre os alunos e profissionais da escola. Trabalhamos em conjunto na criação desde o projeto de cenário, criação de figurino, escolha das músicas até a tradução das letras”.
Para a escolha do elenco a diretora diz que não houve um critério a ser seguido e sim houve uma percepção de quais seriam as pessoas que tinham os perfis para encarnarem os personagens. “Há alguns anos trabalhamos com musical na Fabrica de Artes, os bailarinos cantam, interpretam e dançam. Quando vamos fazer uma escolha de elenco na verdade não existe uma ‘regra’, conheço muito bem todos os alunos e através do sexto sentido, busco em cada pessoa o personagem”.
Segundo a diretora cênica, Claudine Abdelnur o grande diferencial do trabalho foi conseguir reunir a maior quantidade de meios artísticos para que o projeto ficasse rico em conteúdo e transmitisse toda a magia da história. “Trabalhamos a arte como um todo. Aproveitamos diversos recursos seja nas interpretações, produções musicais, composições, nos artistas que trabalham ao vivo, cantam e dançam. Criamos animações e a mágica da iluminação. Toda essa magia vai muito além de apenas desempenho técnico, a idéia é que o espetáculo toque o coração das pessoas”.
