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Grito Rock São Carlos chega a 6ª edição em 2013

23/01/2013 11h03 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Grito Rock São Carlos chega a 6ª edição em 2013

Conectando 300 cidades de 30 países, o Festival Grito Rock se torna global em 2013. Além de todo Brasil e América Latina, países da Europa, Oceania e África, entre outros, integram-se a 11ª edição do evento. Produzido de forma colaborativa desde 2005, o Grito Rock foi criado como uma alternativa ao carnaval tradicional. Este ano acontece de 1º de fevereiro a 3 de março e as inscrições serão feitas exclusivamente pelo site Toque no Brasil, www.tnb.art.br.

O Grito Rock São Carlos promove circulação e distribuição dentro do mercado artístico independente através das amplas conexões estabelecidas com os coletivos Fora do Eixo e grupos parceiros locais de diferentes áreas de atuação, que financiam e viabilizam toda a realização do festival através dos recursos humanos investidos, estimulando e fortalecendo o arranjo local da cultura. Neste ano, a novidade fica por conta do formato com dias específicos para cada linguagem, trazendo também as atividades de formação livre em cada área: Música, Audiovisual, Artes Cênicas e Artes Literárias. Além disso, diversos assuntos serão debatidos livremente, gerando um espaço de construção cognitiva através das pautas da sociedade civil, que terão espaço dentro da Pós TV, projeto que transmite ao vivo todo conteúdo e abre para a participação de interessados.

A síntese disso tudo acontece nos dois últimos dias com as artes integradas ocupando a Praça Coronel Salles gratuitamente, com programação durante o dia todo.

“O festival é construído colaborativamente pela rede de produtores formada a cada ano e que se fortalece com as conexões para potencializar a realidade local”, explica o coordenador nacional do Grito Rock, Felipe Altenfelder.

A produção colaborativa envolve cerca de 9 mil pessoas trabalhando direta e indiretamente, sendo divididos entre empregos formais e informais, autônomos, voluntários. “O Grito Rock foi a primeira tecnologia fora do eixo a mostrar numericamente a potência do trabalho replicado, multiplicado, descentralizado, aumentando o volume de moeda social investida no cenário cultural, em rede, distribuído nas pontas, chegando a atingir mais de 200 territórios no mundo com capacidade de se desdobrar em núcleos coletivos de empreendimentos culturais”, comenta a gestora do Banco Fora do Eixo, Lenissa Lenza.

A Casa Fora do Eixo São Carlos, coletivo de produção cultural que integra o Circuito Fora do Eixo como Ponto de Articulação Nacional, atua na cidade sob os princípios da rede e desenvolve seus trabalhos de maneira colaborativa, em consonância com outros movimentos em prol da cultura local, atuando dentro do movimento de Economia Solidária, em busca da democratização do acesso aos bens culturais.

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