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Marcos Bala e a História de São Carlos registrada em livros

Escritor traça, de forma peculiar, os acontecimentos da cidade pelas lentes do cinema, teatro e esporte

13/09/2021 12h30 - Atualizado há 3 anos Publicado por: Redação
Marcos Bala e a História de São Carlos registrada em livros Foto: Divulgação

Reportagem: Hever Costa Lima


O escritor formado em Engenharia pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, Marco Antônio Leite Brandão, conhecido como Marcos Bala, tem uma trajetória como historiador da cidade. Com sete livros editados com ângulos e contextos diferentes, ele investigou, por exemplo, como o cinema se desenvolveu desde a primeira sala inaugurada em 10 de outubro de 1897 com a exibição de filmes de Lumière no Teatro São Carlos.

Para a sétima arte, Marcos Bala dedicou dois livros: ‘São Carlos e os Cinemas de Outrora’ e ‘No Escurinho do Cinema – Ecos do Sol Nascente’. Os dois títulos focam o crescimento da cidade pela perspectiva do cinema e das salas de projeção que evoluíram e se multiplicaram na cidade no final do século 19 e todo o século 20.

Os ‘Cinemas de Outrora’ traz recortes de jornal com críticas, cartazes dos filmes, fotograma dos bilhetes e os festivais de filmes que eram muito frequentes a partir da metade do século 20. Já em ‘No Escurinho do Cinema – Ecos do Sol Nascente’, Marcos Bala se debruça na exibição de filmes japoneses em São Carlos. No prefácio, o texto explica como aconteciam as sessões de cinema voltadas aos japoneses e seus descendentes em São Carlos.

Nos livros intitulados ‘Almanaque de São Carlos’, Marcos Bola se dedica a falar sobre o teatro amador desenvolvido na cidade. O primeiro volume traz um dossiê da atividade de Vicente Camargo, um dos pilares do teatro realizado nas escolas e associações são-carlenses.

O texto ainda aborda a trajetória de Angelo Bonicelli, do professor João de Toledo, de Névio Dias e Rafael Falco como figuras importantes para o desenvolvimento das artes teatrais na cidade.

O livro ‘Almanaque 3’ fala das sessões malditas que ocorriam na escola CAASO (Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira) e dos festivais de teatro entre 1965 e 1976. O título traz ainda poemas e versos dos artistas que vivenciaram a efervescência cultural dos anos 1970.

O percurso do bonde em São Carlos não ficou de fora das investigações de Marcos Bala, que dedicou dois livros ao tema que narram da instalação ao declínio do transporte coletivo e a memória afetiva que deixou nos são-carlenses.

As histórias e memórias do futebol em São Carlos foram revisitadas no livro ‘Zuza – O Cigano do Futebol’. O texto se dedica a contar a trajetória do craque Luiz Estevam Siqueira Neto, conhecido como Zuza. São registros de várias décadas sobre o jogador.

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