Miguel Falabella participa do ‘Domingão do Faustão’ após dispensa da Globo
O ator Miguel Falabella
participou do Domingão do Faustão no último domingo (28) e conversou com Fausto
Silva sobre diversos temas, como preconceito, a pandemia do novo coronavírus e
como tem passado sua quarentena. No programa o apresentador também fez um
convite para o artista.
Miguel apareceu no programa para analisar
diversas participações do quadro Show dos Famosos, que possui três temporadas e
mostra artistas fazendo covers de cantores. O ator é jurado do quadro desde sua
primeira edição, e foi convidado por Faustão para continuar em 2021.
“Ele que é indispensável para esse quadro
do programa, para esse sucesso. E que voltará no ano que vem”, disse
Faustão.
Miguel Falabella foi demitido da Globo em 5 de
junho de 2020, e disse à época para o jornal O Estado de S. Paulo que foi
informado com antecedência da decisão.
Ao ser perguntado sobre o isolamento social,
Falabella comentou que tem aproveitado a situação: “Aprendi a cada vez
mais a acreditar na minha resiliência, na minha capacidade de me reinventar e
de buscar coisas positivas. Eu estou confinado há quase quatro meses, ou você
aprende a viver com você mesmo, seus fantasmas, alegrias, as coisas que você
conquistou ou fica muito difícil”. Ele revelou que voltou a escrever, e
que pretende sair do isolamento “com muita coisa escrita”.
Faustão também conversou com Miguel sobre os
tipos de preconceitos e seus efeitos, e o ator contou que já foi vítima de
alguns: “Sofri vários tipos de bullying ao longo da minha vida, da minha
vida profissional. Sofri preconceito por gênero, por fazer comédia. Você é
visto como um profissional menor. Se você não quer ser uma pessoa que se expõe
publicamente você sofre preconceito.”
“O importante é jamais permitir que o olhar
de uma terceira pessoa te defina. Se você tem educação e sabe quem você é, você
jamais vai permitir que um outro olhar te defina”, defendeu Miguel.
Ele comentou que considera que hoje é necessário
falar sobre os problemas apontados, e que é preciso “desaprender tudo que
a gente aprendeu errado”.