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O Cavalinho Azul é encenado em São Carlos

30/03/2012 09h54 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
O Cavalinho Azul é encenado em São Carlos

A companhia República Ativa de Teatro traz hoje e amanhã (30 e 31), às 15h e 16h, respectivamente, para São Carlos uma adaptação do texto clássico de Maria Clara Machado “O Cavalinho Azul”. Dirigida por Rodrigo Palmieri, a peça promete encantar as crianças e adultos.

Rodrigo conta que esta é a primeira vez que a companhia se apresenta em São Carlos. “As expectativas são muito grandes. Estamos muito empolgados com essas apresentações, adoramos apresentar este espetáculo para quem não nos conhece, é sempre uma nova experiência. Esperamos uma boa aceitação por parte do público e que essa seja a primeira de muitas visitas a São Carlos”.

O espetáculo conta com manipulação de bonecos, além dos atores. “Não somos um grupo de manipuladores de bonecos, mas gostaríamos de usar essa linguagem no espetáculo. Descobrimos que o segredo não está só na técnica, mas na forma com que se manipula o boneco, as intenções, o tempo e etc. Temos bonecos que se fundem com o corpo do ator: a parte superior do boneco é feita com uma cabeça de papel machê e um figurino que vai até a cintura, e os membros inferiores do boneco são as pernas dos próprios atores”, conta o diretor. “Também há bonecos utilizados sob luz negra, além de três grandes cavalos que foram construídos com garrafas pet. Os bonecos criam uma expectativa quando entram em cena e o público acaba por se surpreender com isso. A mistura de várias linguagens faz parte da encenação; ela cria uma atmosfera ímpar, necessária para preparar o público para o ápice no final do espetáculo”.

Em relação à adaptação do texto de Maria Clara Machado, Rodrigo explica que aconteceu de forma natural. “O processo de criação foi dividido em duas etapas. Na primeira, o elenco não teve contato com o texto. Trabalhei com eles a ideia de cada cena, o contexto, os discursos e a temática que queria abordar neste espetáculo. Basicamente, este processo gerou um material de improvisação muito interessante para o objetivo que gostaria de alcançar. Quando apresentei o texto pela primeira vez ao elenco, eles se deram conta de que o espetáculo já fluía neles, que o trabalho realizado anteriormente era de criação do próprio espetáculo, porém, sem a necessidade de se prender em um texto”, ressalta. “A partir daí fomos mesclando o material criado em sala de ensaio com o texto da Maria Clara Machado. A ideia não era criar um espetáculo de improviso, por isso definimos cada cena a partir do processo que vivenciamos. As adaptações foram poucas, nosso maior trabalho mesmo estava na encenação”.

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